Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Luiz, Michele Angelo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26217
|
Resumo: |
O cavalo Pantaneiro, típico da região do Pantanal Mato-grossense é reconhecido pela sua resistência, força e adaptabilidade, contudo existe uma grande escassez de informações sobre esta raça na fase jovem. Este estudo teve como objetivo avaliar as medidas morfométricas lineares, os parâmetros hematológicos e a bioquímica sérica de equinos jovens da raça Pantaneira em seu habitat natural. Foram utilizados 32 equinos, divididos por gênero, independentemente da idade, em dois grupos com: 15 fêmeas e 17 machos, e quatro grupos divididos pela idade, independentemente do sexo, sendo o grupo 1: animais até 12 meses, grupo 2: animais de 12 a 24 meses, grupo 3: animais de 24 a 36 meses e grupo 4: animais de 36 a 48 meses. Todos foram submetidos a realização das seguintes medidas lineares: altura da cernelha, altura da garupa, altura do dorso lombo; comprimento de corpo, comprimento de garupa, comprimento de dorso lombo, comprimento de escápula, comprimento de escápula, comprimento de cabeça, comprimento de casco anterior, comprimento de casco posterior; largura da cabeça, largura de peito, largura de anca; distância da ponta da escápula ao boleto, distância do codilho ao solo, distância do codilho ao joelho, distância do joelho ao boleto, distância da soldra ao jarrete, distância do jarrete ao boleto; perímetro torácico, perímetro de antebraço, perímetro de joelho, perímetro de boleto, perímetro de canela e Peso. Foram realizadas coletas de amostras de sangue, em jejum, para a realização de hemograma completo e dosagem da bioquímica sérica: CK, LDH, AST, GGT, Ureia, Creatinina, Albumina e Cálcio. Todos os resultados obtidos foram avaliados e comparados por meio de análise estatística descritiva, e utilizando o teste de Kruskal-Wallis (p≤0,05) para a identificação da interferência da idade, e o teste de hipótese Mann-Whitney (p≤0,01) confrontando os grupos entre as idades, e o gênero. Houve a interferência da idade em 18 das 26 medidas realizadas, com os equinos mais velhos apresentando médias mais altas que os mais jovens, principalmente quando comparado os animais de até 12 meses com os de 12 a 24 meses. A partir do grupo de 24 a 36 meses, somente as medidas largura de anca e peso se alteram. O sexo interferiu na largura da cabeça dos machos que apresentaram médias maiores que as fêmeas. Houve diferença entre o gênero nas células sanguíneas da série vermelha, com as fêmeas apresentando médias maiores que os machos. Ocorreu influência da idade para os leucócitos, com neutrofilia nos equinos no grupo até 12 meses, em relação as outras faixas etárias. Não existiu diferença significativa das enzimas musculares, CK, LDH e AST entre o sexo e as diferentes faixas etárias, contudo ao comparar com a literatura foi observado que a medias das referidas enzimas eram maiores em relação equinos da mesma raça e de outras raças. Isto pode ser devido a formação muscular destes equinos da raça pantaneira que ainda eram jovens, e a forma de criação de vida livre. Os valores para creatinina foram menores nas fêmeas que nos machos, e foram inferiores também quando comparados com os demais valores de referências, devido a alimentação exclusivamente volumosa fornecida para estes animais. Tais resultados foram importantes, não só para o conhecimento da evolução da raça, mas também para a sua adequação na rotina de esporte e trabalho e para a prevenção de doenças. |