Das fortunas críticas e apropriações ou Sérgio Buarque de Holanda, historiador desterrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Furtado, André Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13330
Resumo: Esta tese analisa as comunidades de leitores na trajetória de Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), investigando, sobretudo, os quadros receptivos contemporâneos ao lançamento de suas reflexões impressas. Volta-se para os relacionamentos de ordem pessoal, institucionais e com as casas editoras permeados nesta economia de práticas letradas, buscando compreender, sincrônica e diacronicamente, os processos da cultura escrita nos quais o intelectual polígrafo se inseriu. Confere destaque às configurações e percursos que o converteram no historiador de maior prestígio no Brasil do século XX, referência até a atualidade. Realça as plataformas geracionais do país e do exterior em que ele se posicionou ao tecer laços com as modernizações historiográficas latino-americanas ao tempo das reformas e estabelecimentos disciplinares no campo acadêmico. A pesquisa se concentra nos itinerários buarqueanos entre os anos de 1930, época em que apareceu a sua “obra” de estreia, Raízes do Brasil, e a década de 1970, quando surgiram os últimos textos de sua autoria, publicados, em especial, no formato de livros. Mapeia a geografia de circulação das imagens sobrepostas das identidades dele e as suas perspectivas singulares acerca do passado. Tudo isso através de uma narrativa dialógica das esferas sociais micro e macro que emanam da documentação, atenta aos seus pormenores mais negligenciados.