Mulheres negras atlânticas: representações do corpo na poesia são-tomense e brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Thaíse de Santana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/35610
Resumo: Esta tese tem como objetivo realizar um estudo comparado de literaturas de língua portuguesa, mais especificamente, de poesia são-tomense e brasileira. Para tanto, investigo as representações do corpo nas obras poéticas É nosso o solo sagrado da terra – poesia de protesto e luta (1978), de Alda Espírito Santo, O útero da casa (2004), de Conceição Lima, Eu, mulher negra resisto (1978), de Alzira Rufino, e um corpo negro (2018), de Lubi Prates. Esta pesquisa insere no campo da Literatura Comparada obras importantes para os sistemas literários brasileiro e são-tomense. Ela é de base bibliográfica e está assentada nos estudos pós- coloniais e nos estudos de literatura negro-brasileira. Como fundamentação teórica, utilizo, principalmente, Achille Mbembe (2010), Beatriz Nascimento (2022), Cuti (2010), Grada Kilomba (2019), Lélia González (2018), Paul Gilroy (2020) e Nilma Lino Gomes (2006). Ressalto que é urgente incluir as textualidades negras na área de Literatura Comparada, considero aqui o objeto literário como também as textualidades críticas produzidas pelos sujeitos negros acadêmicos.