Enxerto de túnica albugínea e de submucosa intestinal suína na cistoplastia em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Moraes, Tatiana Assunção de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26214
Resumo: O objetivo deste trabalho é avaliar o comportamento do enxerto de túnica albugínea suína e submucosa intestinal suína na cistoplastia em ratos, comparando-os por meio da avaliação morfológica, a fim de se reafirmar a aplicabilidade dos xenoenxertos e sugerir o uso da túnica albugínea suína como biomaterial para a reconstrução da bexiga. Foram utilizados 75 ratos Wistar, machos de seis meses de idade, divididos em três grupos de 25 ratos, subdivididos em cinco grupos com cinco ratos cada. Foi realizada uma cistectomia parcial em todos os ratos, removendo-se aproximadamente 1/3 da área da bexiga. Um grupo recebeu o enxerto de submucosa intestinal suína (grupo SIS), em outro grupo aplicou-se a túnica albugínea suína (grupo TA) e no grupo controle (Grupo C), realizou-se a cistorrafia sem implante do enxerto, com fio absorvível de ácido poliglicólico 5-0. Os animais sofreram eutanásia aos sete, 14, 28, 42 e 56 dias de pós-operatório e após a necropsia, observaram-se os aspectos macroscópicos e histopatológicos. Na avaliação macroscópica, observou-se a formação de urolitíase em todos os grupos. À avaliação microscópica, a inflamação foi presente nos três grupos, porém foi mais evidente no grupo SIS. Aos sete dias de pós-operatório os três grupos já apresentavam urotelização contínua e o grupo TA, desde o início apresentou regeneração mais avançada da camada muscular, seguido do grupo controle. Aos 56 dias, todos os grupos apresentavam regeneração completada, exceto por uma discreta hiperplasia do urotélio apresentada pelo grupo SIS. Concluiu-se que o uso de xenoenxertos para a reparação da bexiga na cistoplastia em ratos garantiu a regeneração do órgão e que a túnica albugínea suína apresentou melhores resultados quando comparada à submucosa intestinal suína.