Dispositivos de monitoramento não críticos: aliados ou inimigos? construindo um protocolo de limpeza/desinfecção para a enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Neves, Roberta Pereira Spala
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/836
Resumo: O estudo aborda os processos de limpeza e desinfecção dos principais dispositivos de monitoramento não críticos (termômetros, esfigmomanômetro, cabos de eletrocardiograma e oxímetro) considerando a sua participação na transmissão das infecções relacionadas à assistência à saúde. Estes equipamentos têm sido apontados como uma das principais fontes de infecção por bactérias multirresistentes causadoras de surtos infecciosos em ambiente hospitalar portanto, exigem padronização da limpeza e desinfecção, mediante um protocolo que norteie o processo de trabalho. Este estudo teve como objetivos: elaborar um protocolo de limpeza/desinfecção dos principais dispositivos de monitoramento não críticos, com base nas boas práticas e evidências na literatura, e validar este protocolo com avaliação de experts em infecção hospitalar. Trata-se de estudo descritivo e exploratório, que no seu desenvolvimento seguiu as seguintes etapas: revisão integrativa da literatura, elaboração do protocolo de limpeza e desinfecção dos principais dispositivos de monitoramento não críticos e validação do protocolo por experts em infecção hospitalar. A elaboração do protocolo ocorreu a partir das boas práticas identificadas nos estudos selecionados na revisão integrativa, livros, teses, dissertações e documentos de órgãos nacionais e internacionais sobre a temática. Para validação do protocolo foram selecionados cinco experts em infecção hospitalar, de acordo com os critérios de seleção sugeridos no estudo. Após avaliação de cada recomendação do protocolo proposto, em um questionário, foi calculado o grau de concordância entre eles por média ponderada. A partir da análise dos registros dos experts e, considerando o grau de concordância das respostas, foi elaborado o protocolo final. Assim, respondendo aos objetivos do estudo, inicialmente tem-se o protocolo construído a luz do conhecimento científico que foi chancelado por um grupo de experts gerando o protocolo final. Este protocolo é portanto, o produto desta pesquisa e com ele pretende-se padronizar os processos de limpeza e desinfecção destes dispositivos, visando preencher as lacunas do conhecimento teórico/prático identificadas sobre a temática e reduzir os riscos de transmissão de infecção por estes artigos. Este protocolo será proposto à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, a fim de implementá-lo nas unidades de pronto atendimento 24 horas (UPAs 24hs) testando sua aplicabilidade e futuramente sua eficácia