Fatores de risco predisponente à persistência de abertura de incisão de esclerotomia pós vitrectomia posterior via Pars Plana 23 Gauge

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Horowitz, Soraya Alessandra Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8856
Resumo: Objetivo: Análise Multifatorial sobre a persistência de abertura de incisão de esclerotomia pós-cirurgia de Vitrectomia Posterior Via Pars Plana 23 GAUGE, após um período pós operatório de 30 e 60 dias. Métodos: Avaliação de 510 pacientes através de um estudo com desenho prospectivo, longitudinal e observacional, com critério de inclusão e exclusão. Após seleção, foi avaliada a persistência da abertura de eclerotomia 23 Gauge (presente ou ausente) com 30 e 60 dias de pós operatório de 455 pacientes; e a sua associação com as seguintes variáveis: sexo; faixa etária; lateralidade; etnia; alta miopia; presença de placa hialina degenerativa escleral; detalhes do procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior, como: presença de elementos de introflexão escleral, uso de óleo de silicone intravítreo, gás expansor intravítreo, endofotocoagulação a laser ou medicamentos intravítreos no pré-operatório; intercorrência de hipertensão ocular no pós operatório; necessidade de reoperações de cirurgia de vitrectomia; método de contingência~da incisão de esclerotomia e tempo operatório. Resultados: A persistência da abertura da incisão de esclerotomia esteve presente em 49 pacientes (10,76% da amostra ) aos 30 dias e 14 pacientes (3,07% da amostra) aos 60 dias. As variáveis que apresentaram associação (p<0,05) com a persistência da abertura da esclerotomia, quando sob análise uni-variada, foram: hipertensão ocular no pós operatório (30 dias), presença de óleo de silicone (30 e 60 dias), presença de elementos de introflexão escleral (30 dias), reoperações de vitrectomia (30 e 60 dias) e tempo de cirurgia vítreo-retiniana (30 e 60 dias). Os sítios de esclerotomia com maior persistência de abertura foram temporal superior e nasal superior. Após a análise multivariada, as variáveis que apresentaram associação com a persistência da abertura de esclerotomia (p<0,05) foram: reoperações de vitrectomia e tempo operatório da cirurgia vítreo-retiniana.Conclusão: Houve correlação significativa entre a presença de hipertensão ocular no pós-operatório inicial de 30 dias, a presença de óleo de silicone com 30 e 60 dias, a presença de elementos de introflexão escleral com 30 dias, reoperações de vitrectomia com 30 e 60 dias e tempo de cirurgia vítreo-retiniana com 30 e 60 dias. Entretanto, sob análise multivariada, houve associação significativa (p<0,05) apenas com as variáveis de reoperações de vitrectomia e tempo de cirurgia vitreo-retiniana com 30 e 60 dias