Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Souza Neto, Elismar de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37174
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Resumo: |
A magnitude da crise ecológica em curso desperta a indagação sobre suas origens e o campo de possibilidades para sua superação. A agricultura capitalista, em particular, é uma das atividades mais poluentes e disruptivas de equilíbrios ecológicos. Por outro lado, terá sua reprodução ameaçada pelo regime climático hostil e instável que se apresenta no presente e com projeções futuras mais críticas. Usualmente, a literatura munida dos mais recentes avanços das ciências naturais e que compreende a gravidade das crises falha em qualificar o modo de produção que as cria e que interdita sua resolução. Nosso objetivo inicial é investigar as leis imanentes à produção agrícola capitalista; entender como sua formação histórica cindiu a unidade original entre humanidade e natureza a partir da alienação entre trabalhadores e meios de produção; e como sua reprodução cria e amplifica rupturas metabólicas. Em seguida, nos atentaremos aos determinantes da acumulação de capital e seus desdobramentos ecológicos. Tendo apresentado as categorias marxianas fundamentais, passamos então a desvendar as estratégias capitalistas de barateamento das vidas humanas e do restante da natureza para aquecer o processo de criação e apropriação de mais-valor. Por fim, apresentamos o quadro analítico dos limites planetários para discutirmos o estado atual da crise, sua ligação com a agricultura capitalista e os prováveis desafios que o agravamento dos desequilíbrios ecológicos impõe ao futuro da produção de alimentos. |