Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Daniel Falheiro da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14897
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Resumo: |
O posicionamento adequado dos incisivos superiores é um fator primordial para o sucesso do tratamento orto-cirúrgico, quando posicionamos estes dentes de maneira adequada resultados estéticos e funcionais são obtidos. O plano de tratamento convencional promove alterações no posicionamento maxilo-mandibular no sentido axial e coronal, assim sendo o posicionamento do incisivo tem pouca alteração espacial. Atualmente, tanto o diagnóstico quanto o planejamento são tridimensionais (3D) o que leva a resultados superiores do ponto de vista estético e funcional. Um dos principais recursos deste tipo de tratamento é a alteração no plano sagital através da manipulação do plano oclusal (PO). Este importante recurso afeta diretamente o posicionamento dos incisivos o que pode promover um posicionamento indesejado destes dentes. O posicionamento dos incisivos superiores pode ser avaliado com a análise das seguintes medidas cefalométricas:U1-NA (°),U1-NA (mm), e U1-SN. Em alguns pacientes portadores de deformidade dentofacial, é realizado osteotomia Le Fort I (LFI) em 3 segmentos para se evitar alterações indesejadas no posicionamento dos incisivos quando alteramos de maneira significativa o plano oclusal inicial do paciente. Este trabalho teve como objetivo avaliar as alterações de posicionamento dos incisivos superiores após a manipulação do plano oclusal de pacientes submetidos à cirurgia combinada dos maxilares com osteotomia LFI em 3 segmentos. Foram avaliados de forma retrospectiva 69 prontuários de pacientes classe II operados no HFSE/MS entre 2013 e 2016 e apenas 49 respeitavam os critérios de inclusão e exclusão. Estes pacientes foramdistribuídos em 4 grupos, são eles: Grupo I: Pacientes submetidos a LFI sem segmentação com giro anti-horário do PO ≤ 6 ̊, Grupo II: Pacientes submetidos a LFI com segmentação com giro anti-horário do PO ≤ 6 ̊, Grupo III: Pacientes submetidos a LFI sem segmentação com giro anti-horário do PO ≥ 6 ̊ e Grupo IV: Pacientes submetidos a LFI com segmentação com giro anti-horário do PO ≥ 6. Para a avaliação da alteração do plano oclusal utilizamos como referência o plano oclusal de Steiner e o software Dolphin 11,8Premium ® software (DolphinImaging& Management CA, EUA) em 2 períodos distintos: T1 – tomografia pré-operatória imediata e T2 – tomografia pós-operatória de 4-6 meses.Foram obtidos dados de outras análises (Steiner, Tweed e Wits).Os valores obtidos em T1 e T2 para U1-NA (°) foram, respectivamente: 16,9 e 20,8 em G1(p=0,020); 17,8 e 22,2 em G2(p=0,023); 12 e 18,4 em G3(p=0,017) e 19,7 e 22,2 em G4(p=0,380). ParaU1-NA (mm): 3,7 e 6,2 em G1(p=0,013); 3,9 e 6,7 em G2(p=0,014); 2,1 e 6,6 em G3(p=0,001); e 4,8 e 4,0 em G4(p=0,285). Para U1 - SN (°): 98,6 e 105 em G1 (p=0,0002); 99,9 e 105,5 em G2 (p=0,001); 92,8 e 99,8 em G3(p=0,001); e 101,9 e 104,5 em G4(p=0,426).Após a análise dos resultados foi possível afirmar que em grandes giros anti-horários, consegue-se atingir um melhor posicionamento de incisivo, mantendo ou melhorando o mesmo com a osteotomia Le Fort I em 3 segmentos. |