Contribuição da ventilação não invasiva em crianças com insuficiência respiratória aguda no serviço hospitalar de emergência pediátrica
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/26985 http://dx.doi.org./10.22409/PPGMMI.2019.m.04705309600 |
Resumo: | Introdução: A ventilação não invasiva (VNI) é um método terapêutico baseado em suporte por pressão positiva ou por pressão negativa (menos frequente), e fornecido via interface, podendo auxiliar pacientes com insuficiência respiratória aguda, nas diversas patologias existentes no setor de emergencia respiratória ou em outro. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar e descrever o uso da VNI em crianças com insuficiência respiratória aguda (IRA), internadas em emergência com bronquiolite viral aguda (BVA), asma e pneumonia adquirida na comunidade (PAC). Materiais e Métodos: Estudo longitudinal, descritivo, analítico e retrospectivo. Foi realizada coleta de dados através de prontuários, no período de 1 de julho de 2014 a 30 de outubro de 2016. Estudou-se variáveis demográficas e clinicas que poderiam interferir no desfecho desses pacientes. Foi empregada a escala de insuficiência respiratória de Wood Downes (EWD). Foi considerado desfecho positivo a evolução do paciente para macronebulização / ar ambiente e negativo a evolução para ventilação mecânica invasiva. A análise estatística foi realizada com o software R versão 3.6.0 em estatística descritiva (freqüência, percentuais, média e mediana) e por regressão logística univariada e multivariada. Resultados: Haviam 27(51%) pacientes do sexo feminino; 20 (37,7%) com pneumonia; 21(39,6%) com BVA e 12(22,7%) com asma. Dentre as variáveis demográficas, encontrou-se que quanto menor a idade maior a probabilidade de desfecho negativo (p < 0,001). Pacientes com BVA tiveram risco 77% menor de desfecho positivo, quando comparados com pacientes com asma. Para cada aumento de 1 unidade na EWD pré VNI, o risco de desfecho positivo diminuiu em 75%; assim como para cada aumento de 1 unidade na EWD na frequência respiratória, o risco de desfecho positivo diminuiu em 9%. A cada aumento de 1 unidade na frequência cardía-ca, o risco de desfecho positivo diminuiu em 8%. Houve tendência a desfecho negativo para pacientes em uso de pronga nasal. A cada aumento de 1 unidade na EWD na saturação pós VNI, o risco de desfecho positivo aumentou três vezes seu valor. (p < 0,001) Conclusão: Foi observado que o desfecho dos pacientes submetidos à VNI na IRA foi influenciado negativamente pela idade e pelas variações na EWD antes da aplicação de VNI. Observou-se também a contribuição da VNI no desfecho positivo evitando IOT. |