Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Stela Cabral de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10765
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Resumo: |
A oficialização da Língua de Sinais (LS) em 2002 no Brasil e sua inclusão como disciplina obrigatória nos cursos de formação de professores e Fonoaudiologia trouxeram à tona diferentes aspectos não apenas da educação de surdos, mas da própria condição de ser surdos e ser ouvinte, além de evidenciar a forma como a sociedade lida com as diferenças. Nosso objetivo neste trabalho é auxiliar na desconstrução de práticas e discursos que se fundamentam na concepção da surdez como deficiência cujas consequências encontram-se nas formas naturalizadas de preconceito e exclusão a que os indivíduos surdos estão submetidos. Nossa hipótese inicial considerava que a produção de leis não teria sido capaz de tornar efetiva a prioridade dos sujeitos surdos no exercício da função docente da disciplina de Libras, como estabelecido nos instrumentos legal. Utilizamos de uma metodologia construída a partir de diferentes eixos com marcos teóricos plurais, buscando ancoragem nos Estudos Culturais com as obras de Raymond Willians (1992, 2011, 2014), Tomaz Tadeu da Silva (1999, 2014), Stuart Hall (1997, 2014) e Kathryn Woodward (2014), além de nos apoiarmos nas discussões da Sociolinguística através dos estudos sobre Política Linguística e línguas minorias, com Calvet (2007), Lagares (2011) e Guespin e Marcellesi (1986). A fim de compreender as formas como se materializa a exclusão destes sujeitos, analisamos três mecanismos de produção de sujeitos autorizados em LS: Os cursos superiores de formação de professores; O exame de certificação de proficiência – PROLIBRAS e os editais de seleção docente para os cursos de formação de professores das Universidades Federais. Promovemos o recorte das 11 instituições situadas em Minas Gerais e pudemos concluir que o paradigma da exclusão continua presente orientando as práticas e políticas em torno da LS e dos sujeitos surdos |