Subalternos organizados: mutualismo operário e trabalhadores no Meio-Norte (1900-1922)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva Júnior, Leôndidas Freire
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13306
Resumo: O Presente trabalho, busca o estudo do processo histórico de formação da cultura associativa, entre os trabalhadores dentro das sociedades operárias mutualistas do Piauí e Maranhão e suas relações com outros Estados, e com conexões para outras partes do mundo. Além de nuances do processo organizativo associativista, no que se refere a áreas de atuação das sociedades mutuais, as bandeiras de luta e atividades de classe. Partindo do próprio processo de organização dos subalternos. Utilizo o recorte temporal que vai de 1900 até 1922. Realizando para esse fim avaliações historiográficas, apresentações de momentos da formação de uma cultura de classe. Enfatizo desse modo, as possibilidades de análises das fontes necessárias como, jornais operários, estatutos e atas das sociedades mutuais, visando evidenciar também diversas problemáticas referentes a disputas ideológicas, concepções do fenômeno do mutualismo, relações mutuais-estado, entendimentos de noções operárias de classe, cultura associativa, resistência, proteção social, e também desdobramentos de influencias de ideários sociais como o anarquismo e o socialismo e seus conflitos dentro das sociedades mutualistas. Realizo esse estudo do processo histórico do associar-se no meio operário, em uma perspectiva histórica transnacional, entrecruzada a outras experiências, e com uma dialogada análise com as prerrogativas de experiência e luta de classes evocadas por E.P, Thompson, tendo por base uma bibliografia nacional que desde a década de 1980 passa a se preocupar de maneira mais enfática com o mutualismo.