“Advogado tem que ter coragem”: uma análise da mobilização em defesa das prerrogativas profissionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pires, Victória Brasiliense de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21568
Resumo: Esta pesquisa analisa como as formas de reconhecimento de prerrogativas profissionais são mobilizadas pelos advogados a partir de um conflito entre um grupo de advogados e uma juíza em uma comarca no interior de Minas Gerais. Descreve como esse conflito produziu uma divisão dos advogados em dois grupos, um aliado à juíza e outro reconhecido por sua “coragem”, ao produzir demandas contra a juíza. O trabalho discute, então, como as prerrogativas são mobilizadas e compreendidas pela advocacia local e qual o sentido de “coragem”. São discussões que permitem refletir sobre as práticas de trabalho no “mundo do direito” e os significados do profissionalismo para a profissão de advogado no interior. Dimensões que envolvem, também, a análise da cultura jurídica brasileira e das hierarquias profissionais do campo do direito. Para isso, realizei pesquisa empírica qualitativa a partir de observação participante e conversas informais com os advogados da comarca, além da análise de documentos variados, como matérias de jornais e denúncias administrativas