Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Soares, Stephanea Marcelle Boaventura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26162
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Resumo: |
No cenário da enfermagem obstétrica, a preceptoria instituída, refere-se aos profissionais do Sistema Único de Saúde que não são vinculadas as instituições de Ensino Superior, porém com importante papel na inserção e socialização do pós-graduado no treinamento em serviço. Por esse motivo investiga-se como o preceptor de enfermagem obstétrica vivencia a práxis de formação e seus desafios, para proposição de diretrizes orientadoras, pois são as exigências do cuidado e suas nuances que vão dando forma de como fazer “preceptoria”. Todavia, conversar e trazer à tona a práxis, favorece a configuração de seu “papel social” e quem sabe, dá identidade e visibilidade a essa prática. Trata-se de pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva, transversal, que foi desenvolvida em uma Maternidade Pública do Município do Rio de Janeiro, num encontro, utilizando-se o método World Café junto a 17 preceptores de enfermagem obstétrica da SMS/RJ presentes, respeitando-se os aspectos éticos, de acordo com a Resolução466/12. Assim, fomentou-se uma rede viva de diálogo colaborativo a fim de responder questões relevantes da práxis dos preceptores, o que possibilitou análise de conteúdo dos temas emergentes conforme proposto por Bardin. Nesse sentido, os resultados apresentados e a discussão foram os dados construídos em unidades de registros referentes aos discursos produzidos. Assim, construiu-se material técnico instrucional intitulado “Proposta de Diretrizes de preceptoria de Enfermagem Obstétrica” que foi também validado, posteriormente, pelo grupo de participantes. Percebe-se que a maior questão é não se ter um desenho da identidade desse preceptor; que o conhecimento prévio da especialidade é fundamental, mas é compreensível, pois estão pela primeira vez se reuniram para discutir o que vem a ser essa preceptoria e a relação com o residente; não há um curso preparatório para a preceptoria em enfermagem obstétrica e ainda ela se confunde com vários papéis profissionais. Comentou-se que a prática pedagógica que realizam é assistemática e depreendeu-se que o desejo de concretude do “papel social” é o que o move a contribuir na formação de alguém num exercício atitudinal intrínseco. A preceptoria tem estilo pessoal, desafiador, se dá nos processos de conflito da existência profissional e individual. Outro destaque foi que o preceptor é um facilitador da aprendizagem na práxis, e por vezes fica sobrecarregado. Precisa-se entender em que proporcionalidade estamos usando ou subutilizando esse profissional. Sem ser pago por essa atividade, com excesso de responsabilidade e ademais a saúde mental do profissional fica comprometida. Esses enfermeiros obstétricos vão cumprindo seu papel social, implicados nos objetivos do SUS; lutam para que todos os profissionais que envolvem a enfermagem obstétrica pesquisem e criem evidências de posturas exitosas de preceptoria e do cotidiano da práxis. |