Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Thúlio Righeti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28989
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Resumo: |
Uma das principais questões ambientais em regiões estuarinas é a bioinvasão, ou seja, o estabelecimento e expansão de uma espécie exótica invasora em um ambiente novo, uma vez que estas podem causar danos às espécies nativas, afetando todo o ecossistema local. Com o intuito de avaliar a progressão de colonização da bioinvasão da fauna bentônica, três placas de recrutamento foram posicionadas no canal do Porto de Santos em dois períodos, de abril a julho e de agosto a setembro de 2019. A estratificação halina foi observada na porção mais interna do canal, assim como baixos valores de oxigênio dissolvidos, o que indica a possível ocorrência de eutrofização na área de estudo. Dentre os táxons identificados, foram encontradas seis espécies exóticas para o litoral brasileiro, que em geral, prosperam particularmente bem em ambientes estuarinos poluídos. A diversidade foi baixa em razão da preponderância monoespecífica da Branchiomma luctuosum, correspondendo 73,4% das placas de recrutamento na primeira campanha e 42,4% na segunda campanha, o que sugere uma preponderância monoespecífica. Foi observado um padrão gradiente nas médias do biovolume entre os pontos de amostragem, que por sua vez, tende a ser mais alto no ponto localizado próximo ao mar, apesar da inexistência de diferenças significativas entre eles. Os dados observados neste estudo podem servir de base para futuros programas de monitoramento e mitigação de espécies exóticas invasoras na área do Porto de Santos, reduzindo assim os impactos nocivos sobre o ecossistema estuarino presente. |