Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ventura, Danielle Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/3268
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Resumo: |
As formas farmacêuticas líquidas são as mais adequadas para uso em pediatria e em pacientes que não conseguem deglutir comprimidos, pois além de apresentarem maior flexibilidade no ajuste da dose, facilitam a administração dos medicamentos. Como a maioria dos medicamentos disponíveis no mercado está na forma de comprimidos e cápsulas, o recurso utilizado no ambiente hospitalar para contornar as necessidades terapêuticas exclusivas de alguns pacientes é a transformação de formas farmacêuticas (TFF). A literatura apresenta poucos estudos relacionados à estabilidade das formulações produzidas através desta prática, fazendo com que ocorra a utilização empírica dessas formulações. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver uma formulação de suspensão de hidroclorotiazida (HCTZ) a partir de comprimidos de diferentes origens, através de TFF, a ser manipulada em ambiente hospitalar. Para tanto, utilizou-se uma formulação proposta por TAGLIARI (2008), estabelecida para a preparação de suspensões de HCTZ a partir insumo farmacêutico ativo, a fim de se avaliar a aplicabilidade desta formulação às suspensões produzidas por TFF. A formulação proposta tem como composição do veículo suspensor: Carboximetilcelulose sódica (CMC-Na) (0,6%), Glicerina (2%), Benzoato de sódio (0,1%) ácido cítrico e água, mostrando-se estável por mais de 120 dias. Neste trabalho, assumiu-se que as preparações decorrentes da prática de TFF são consideradas preparações extemporâneas e portanto, apresentam prazo de validade de 48 horas, sendo este o período determinado para realização dos ensaios de caracterização. Foram utilizados comprimidos de 4 fabricantes diferentes, sendo que para um deles (FA) utilizou-se comprimidos de 2 dosagens, apresentando as seguintes nomenclaturas: FA1(HCTZ 25mg), FA2 (HCTZ 50mg), FB(HCTZ 25mg), FC (HCTZ 25mg) e FD (HCTZ 50mg). Foi realizada a caracterização desses comprimidos, no qual se determinou o peso médio e o teor, segundo compêndios oficiais, e após a trituração dos mesmos, verificou-se a densidade e a granulometria dos pós obtidos. Os comprimidos de FC apresentaram teor acima do preconizado pela Farmacopeia Brasileira. Porém, optou-se por mante-los no estudo, mediante a correção da quantidade de pó a ser utilizada no preparo das suspensões. As suspensões de HCTZ a 2,5mg/mL foram preparadas utilizando CMC-Na a 0,6% (p/v) como agente suspensor. As formulações produzidas foram avaliadas quanto ao volume de sedimentação e redispersibilidade. Os resultados obtidos nestes ensaios indicaram que as suspensões não apresentavam estabilidade física apropriada, sendo necessária a realização da adequação da formulação proposta. Foram preparadas então, suspensões com veículo suspensor contendo diferentes concentrações de CMC-Na (0,2%, 0,3%, 0,4%, 0,5% e 0,6%) para todos comprimidos utilizados na primeira etapa. As preparações obtidas foram analisadas quanto ao volume de sedimentação, redispersibilidade, comportamento reológico e potencial zeta. O teste de volume de sedimentação mostrou grandes diferenças em todas as suspensões estudadas, diferindo na velocidade de sedimentação e no volume de sedimento formado, sendo estes dependentes da concentração do polímero utilizada. A redispersibilidade foi estudada em dois períodos: após 2 e 7 dias de repouso, sendo semelhantes os resultados encontrados nos dois períodos. Neste teste, os resultados apontaram grandes diferenças na redispersão das formulações, indicando que quanto maior concentração do polímero, mais tempo a preparação levou para ficar homogênea. Na análise do comportamento reológico, todas as formulações estudadas apresentaram fluxo não-newtoniano pseudoplástico, mostrando-se dependente da concentração do polímero utilizada. O potencial zeta obtido nestas preparações indicou a que as suspensões apresentaram-se floculadas. As diferenças apresentadas nos testes realizados indicaram que os diferentes excipientes presentes nas formulações dos comprimidos utilizados, interferiram na estabilidade física das preparações, não sendo possível estabelecer uma formulação a ser utilizada para todos os comprimidos, numa preparação obtida por TFF. Diante disso, foi eleita a formulação de melhor estabilidade física para cada comprimido estudado, e procedeu-se a analise do teor destas formulações. Para tanto, utilizou-se a metodologia analítica farmacopeica, que demonstrou ser especifica, linear, exata, precisa e robusta, dentro das condições experimentais estudadas. As formulações produzidas a partir de TFF apresentaram teor dentro do critério de aceitação proposto |