Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Conceição, Marcelle Andrade da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35293
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Resumo: |
O presente trabalho buscou investigar fatores potencialmente influentes nos casos e óbitos por COVID-19 na região metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil, entre 2020 e 2022. Para tal, duas abordagens foram utilizadas: 1) Uma análise dos dados globais oriundos da Secretaria de Saúde do RJ, referentes à região metropolitana do estado; 2) Uma análise de dados primários do Laboratório Contraprova, Niterói, durante o período de abril de 2020 até dezembro de 2022, sendo consideradas informações como o ano, a semana epidemiológica, a positividade das amostras por PCR em tempo real, sexo e idade dos indivíduos testados. Avaliamos o impacto da vacinação, entrada do SARS-CoV-2, variantes e medidas de relaxamento social sobre o número de casos e mortes por COVID-19, por regressão logística, incluindo efeitos significativos por análise univariada. Além disso, foi realizado teste ANOVA para comparar o número médio de casos e óbitos entre os três anos. Nossos resultados mostraram que a pandemia apresentou propriedades marcadamente diferentes em cada ano: 2020 representa a história natural da doença; 2021 como o mais complexo devido ao surgimento das variantes Gama e Delta e à implementação da vacinação; e 2022 pela dominância da variante Ômicron com subsequente estabilização de casos e mortes. Os resultados laboratoriais primários, embora ofereçam boa representatividade em 2020, tornam-se menos alinhados com os dados metropolitanos em 2021 e 2022, talvez pela maior procura por outros métodos diagnósticos mais custo-benéficos e por peculiaridades da população investigada. Pela análise estatística, todas as variantes do SARS-CoV-2 foram consideradas significativas para o aumento de óbitos, enquanto somente a Ômicron foi influente sobre os casos (p<0,001). Por outro lado, a vacinação foi crucial para a redução de mortes por COVID-19 (p<0,001). Em relação às medidas de relaxamento social, o uso de máscaras foi significativo no aumento de casos (p=0,002), porém não em óbitos, enquanto a abertura total das escolas influenciou na queda de óbitos (p=0,003). A investigação de fatores que podem impactar a pandemia enriquece nosso entendimento sobre o tema e pode auxiliar na avaliação de estratégias de prevenção e controle a serem implementadas em eventuais cenários futuros |