Desvelamentos ao lecionar Filosofia na Rede Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro: atividade docente no período pandêmico de 2020

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Marcos, Brunno Amâncio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/32029
Resumo: O ensino de Filosofia na educação básica foi conquistado a duras penas. E, durante o período pandêmico de 2020, a atividade das e dos docentes de Filosofia da Secretaria de Educação de Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC RJ) se fez ainda mais penosa, tanto pelo aspecto da renovação do Ensino Médio com a introdução do Novo Ensino Médio (NEM), quanto pela pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID 19), culminando com o fechamento das escolas e a implementação do ensino remoto. Esta pesquisa teve como objetivo investigar a atuação docente na área de Filosofia durante o período pandêmico de 2020. Para tanto, fizemos uma análise crítica acerca da atuação de professores e professoras de Filosofia da rede Pública Estadual das Regionais Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Amparamo-nos teoricamente no pensador sardenho Antonio Gramsci e em Paulo Freire para pensar e investigar como essa práxis se deu e quais foram os impactos da pandemia naquela atuação. Como metodologia, optamos pelas conversas, pois, acreditamos que se trata de um modo de estar com o outro que o entende como sujeito partícipe da pesquisa, nos permitindo captar os multifacetados sentidos do modo como se deu ou não a aula no período supracitado. Como resultado podemos observar que as atuações durante a pandemia, no que se configurou como ensino remoto, foram atravessadas por múltiplos aspectos, que tinham em comum a dificuldade de lecionar, seja por ausência de condições tecnológicas, dificuldades na utilização das plataformas até a falta de alunos e alunas, que, por condições materiais, não conseguiam frequentar as aulas.