O trabalho na atenção primária à saúde e a lógica do capitalismo tardio: a precarização como questão bioética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rodrigues, Ciane dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/4960
Resumo: Esse estudo tem como tema central a investigação dos problemas decorrentes da precarização do trabalho na Atenção Primária à Saúde (APS), entendidos como questões bioéticas. Contextualizamos tal discussão a partir dos conceitos trazidos por Michel Foucault e Gilles Deleuze sobre sociedades de soberania, disciplinares e sociedades de controle, além de trabalhar os conceitos de poder e biopolítica. Fundamentamos o debate sobre as transformações do mundo do trabalho a partir de autores como Ricardo Antunes, Richard Sennet e Antonio Negri, tendo como objetivo geral analisar os principais problemas da precarização do trabalho na APS, na perspectiva da Bioética, traçamos o caminho de construção do estudo através de uma revisão de literatura com estratégia de busca definida e linhas de fuga que possibilitaram atravessar diferentes campos de saberes, no intuito de perceber os pontos de encontro entre a Bioética e a Precarização do Trabalho. Dividimos o texto em três capítulos: (3) “A contemporaneidade do mundo do trabalho”, (4) “A precarização do trabalho e a bioética na atenção primária em saúde” e (5) “Bioética da proteção: um antídoto na precarização do trabalho?”. Identificamos que há uma ínfima abordagem das questões da precarização do trabalho como conflitos bioéticos nas bases de dados científicas e assim fizemos um aprofundamento na combinação destes dois campos e concluímos com a proposição da Bioética da Proteção como possível antídoto em termos do enfrentamento dos desafios colocados ao trabalhador em sua rotina diária no contexto de uma sociedade situada na lógica do capitalismo tardio