Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Elvis de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/30798
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Resumo: |
A presente tese sustenta que o retorno ao direito natural clássico proposto por Strauss representa um retorno a uma ontologia fundamental. Para mostrar isso, esclareço, no texto, alguns aspectos do pensamento straussiano, como a sua proposta de “retorno” ao caráter zetético do pensamento antigo e a centralidade de seu princípio hermenêutico e sua forma peculiar de lidar com os textos clássicos da tradição. A partir desses elementos, mostro que a relação de Strauss com o insight de Nietzsche, no contexto da crítica da modernidade, é um tema seminal para o entendimento adequado de sua crítica às ciências sociais contemporâneas. Esse tema, é fundamentalmente importante para compreender sua proposta de resgate da filosofia política, por meio da reabertura da querela entre os antigos e os modernos como um caminho possível para a recuperação da racionalidade clássica presente no direito natural e na doutrina do convencionalismo. Mais especificamente, a minha hipótese envolve a admissão e a tentativa de fundamentação de duas coisas: em primeiro lugar, a noção de que há uma transformação presente no pensamento de Strauss, transformação que deve ser compreendida como um resgate do político, para além das teorias e respostas paradigmáticas que caracterizam o pensamento moderno, integralmente positivista e historicista; em segundo lugar, a interpretação original de que o direito natural, em Strauss, funciona como uma ontologia fundamental, a qual descerra uma alternativa possível para o projeto de resgate da filosofia política. Com isso, concluo que o retorno aos clássicos e ao direito natural tal como posto por Strauss é, sobretudo, um retorno à questão sobre o Ser e seu caráter axiológico, como forma de pensar as questões permanentes que permeiam a existência humana. |