Homoerotismo e Cânone Literário: a subjetivação homoerótica na obra de Luís Capucho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rocha, Sandro Aragão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/16002
Resumo: Na pesquisa temos como proposta trabalhar com duas obras do escritor Luís Capucho: Cinema Orly (1999) e Rato (2007). Os dois romances, escolhidos por terem tido uma circulação de público mais ampla e terem entre si maior aproximação através do seus personagens e narrativa, contam a história de um personagem que só tem a possibilidade de vivenciar suas experiências de desejo e afeto em espaços públicos: cinema pornô, terrenos baldios, banheiros públicos. Com o objetivo de analisar como se dá a representação das relações homoeróticas na escrita de Capucho e como o escritor se utiliza de uma perfomance de si (“autoficção”) para ficcionalizar e dar vida as suas narrativas, faremos uma breve retomada histórica de como essa forma de relação foi representada na Literatura Brasileira, além de refletirmos sobre a relação entre o cânone e o homoerotismo, buscando clarificar como o cânone literário costuma se utilizar de falsos pressupostos para marginalizar literaturas como as de Luís Capucho. Como base, utilizaremos bibliografias/teóricos de áreas da teoria literária, sociologia, estudos de gênero, história, configurando nosso trabalho como uma pesquisa bibliográfica