Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Moscavitch, Samuel Datum |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/12297
|
Resumo: |
Fundamento: Na maioria das pessoas, obesidade e resistência insulínica coexistem. No entanto, um grupo particular de indivíduos com excesso de gordura corporal apresenta melhor sensibilidade à insulina do que a esperada para sua adiposidade. Por outro lado, indivíduos magros podem desenvolver resistência insulínica, mesmo sem excesso de gordura corporal, a partir de um processo agudo de inflamação. Objetivo: Descrever e comparar o padrão inflamatório de indivíduos insulino-sensíveis com sobrepeso e indivíduos magros insulino-resistentes atendidos pelo Programa Médico de Família de Niterói, RJ, Brasil. Métodos: Estudo transversal conduzido a partir do Estudo CAMELIA. Variáveis contínuas foram analisadas com o teste de Mann-Whitney. As associações foram estimadas através do modelo de Equações de Estimação Generalizadas. O nível de significância estatística adotado foi 0,05. Resultados: Foram incluídos 74 indivíduos no grupo com sobrepeso insulino-sensível, média de idade 39,2 +1,3; no grupo de magros com resistência insulínica, foram incluídos 18 indivíduos, com média de idade 31,9 +3,6. Níveis de PCR apresentaram uma correlação positiva com o IMC (r=0,666; p=0.003) no grupo de magros com resistência insulínica. Foi observada no modelo de regressão múltipla, uma associação positiva com o MCP-1 (OR:1,006; p=0,024) e com o IL-6 (OR:1,361; p=0,016), independente da idade, circunferência de cintura e níveis de hemoglobina glicada, resistina, adiponectina, proteína C reativa e PAI-1. Conclusão: Nossos dados sugerem que um indivíduo magro que apresenta isoladamente resistência insulínica tem maior chance de apresentar níveis mais elevados de marcadores pró-inflamatórios (MCP-1, IL-6 e resistina) que um indivíduo com sobrepeso |