Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pinto Neto, Abelardo Bastos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7870
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Resumo: |
Introdução: A avaliação do controle da asma em crianças e adolescentes representa um grande desafio, devido à dificuldade na percepção dos sintomas respiratórios. O broncoespasmo induzido por exercício (BIE) pode estar associado à falta do controle dos sintomas. Desta forma, é importante identificar a associação entre os sintomas respiratórios e a presença do BIE, proporcionando a prevenção e terapia adequada. Objetivos: Analisar as alterações espirométricas presentes e as variáveis respiratórias em crianças e adolescentes asmáticos que apresentem broncoespasmo induzido por exercício. Métodos: Estudo analítico, transversal e com inclusões prospectivas. Foram selecionados crianças e adolescentes asmáticas entre 7 e 17 anos de idade. Após a classificação do controle da asma, de acordo com o Global Initiative for Asthma (GINA), Childhood Asthma Control Test (C-ACT) e Asthma Control Test (ACT), os pacientes realizaram teste de espirometria pré-exercício, sendo elegíveis aqueles com VEF1 basal ≥ 80% do previsto. Estes foram submetidos ao teste de broncoprovocação pelo exercício, segundo o protocolo da ATS 2013, e a espirometria pós-exercício seriada. Considerou-se BIE positivo quando a queda do VEF1 foi superior a 10% em relação ao pré-exercício. Para a verificação da normalidade dos dados coletados, foi utilizado o teste de Kolmogorov Smirnov. As variáveis de prevalência foram analisadas pelo teste do Qui-quadrado de independência. A análise comparativa dos dados das variáveis espirométricas obtidas no teste da função pulmonar nos grupos, foi realizada por meio do teste t para amostras não pareadas. Os valores obtidos de VEF1 pré e pós-teste de broncoprovocação dos pacientes, intergrupo, foram comparados com o emprego da análise de variância (ANOVA two way). Foi considerado um nível de significância de 5% (p < 0,05) em todos os testes. Resultados: Setenta participantes foram analisados, o BIE foi positivo em 41 (58,6%). Dos pacientes sintomáticos de acordo com o C-ACT e ACT, 20 (40,8%) tiveram o teste de provocação negativo, não sendo possível observer diferença estatística entre os grupos. Entretanto, a caracterização dos sintomas pelos responsáveis legais das crianças e adolescentes, em relação ao BIE teve p-valor igual a 0,001. Houve uma associação entre a ocorrência de BIE e valores mais baixos de VEF1/CVF e FEF25-75%. O percentual de queda de VEF1 em aproximadamente um terço dos pacientes com BIE foi superior a 25%, evidenciando um risco potencial de eventos graves mesmo em crianças e adolescentes com função pulmonar aparentemente normal. Além disso, observou-se que o percentual de queda do VEF1 foi maior nos primeiros cinco minutos após o exercício. Conclusão: A associação observada neste estudo entre o percentual de queda do VEF1 após o exercício e a presença dos sintomas respiratórios pelos critérios do GINA, reforça a importância do teste de provocação na confirmação do BIE |