Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Dayana Elizabeth Werderits |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27430
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Resumo: |
Estima-se que o desperdício global de alimentos para consumo humano em toda a cadeia de suprimento alimentar (incluindo pré e pós-consumo) seja superior a 50%, i. e., um terço dos alimentos produzidos é desperdiçado, o que representa 1,3 giga tonelada de alimentos. Há consenso entre diversos autores de que o desperdício de alimentos é um grande problema na sociedade moderna e acarreta custos sociais, econômicos e ambientais consideráveis, devendo ser reduzido. O desperdício de alimentos é parte da perda de alimentos, sendo este segundo o termo predominantemente utilizado no varejo. O setor do varejo alimentício está inserido na responsabilidade compartilhada dos resíduos sólidos, um dos mecanismos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, devendo buscar meios para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos. Para tanto, a questão norteadora do trabalho foi como o varejo supermercadista na região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro atua no combate às perdas ou desperdício de alimentos. A metodologia se apoiou no estudo multicasos para identificar as diferentes formas de gestão das perdas do varejo da região. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas e informações de entidades do setor varejista da região e seus stakeholders. Os resultados apontaram que as categorias Frutas, Legumes e Verduras (FLV); Açougue; e Padaria, cujos produtos possuem maior perecibilidade, apresentam maior percentual de perdas em relação às demais categorias. As principais causas das perdas do setor foram a quebra operacional, o furto externo e o furto interno. Para as redes regionais foi evidenciado maior número de estratégias de prevenção de perdas adotadas em relação às redes locais e empresas independentes. No que tange às responsabilidades compartilhadas com seus fornecedores, não foi fornecida informação suficiente de forma a proporcionar maiores discussões. Como estratégias de destinação, as empresas elencaram a comercialização de recicláveis e o descarte. Espera-se que os varejistas se sintam motivados a combater as perdas e o desperdício de alimentos. |