Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Venancio, Isabella Christina Diniz de Lemos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/12526
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Resumo: |
JUSFIFICATIVA:O conhecimento da influência da fraqueza muscular respiratória e a repercussão hemodinâmica frente ao esforço em pacientes com fração de ejeção reduzida (ICFER).OBJETIVO: Avaliar os efeitos da sobrecarga muscular respiratória sobre as variáveis do teste de caminhada de seis minutos (TC6M) em pacientes com ICFER. MÉTODO: Estudo randomizado, cruzado, controlado e cego. Todos os indivíduos foram submetidos a um protocolo de EMR (esforço muscular respiratório), sendo dividido em 3 etapas: etapa 1: avaliação da força muscular respiratória, através do manovacuômetro, aferição dos sinais vitais, SpO2, frequência respiratória e TC6M. Etapa 2: Esforço muscular expiratório e inspiratório através de um resistor de carga linear. Ambos com 80% da carga, 3 séries de 10 repetições com intervalo de 1 minuto entre cada série, sustentando 5 segundos cada esforço. Wash out mínimo de 24h. Etapa 3: Realização do TC6M. A ordem do esforço foi randomizada através do site “researchrandomizer”. Os indivíduos foram divididos em três grupos (basal; grupo de esforço inspiratório-GEI; e grupo de esforço expiratório-GEE). Ambos realizaram os dois esforços. Os dados foram analisados pelo teste T Student, anova one-way e two-way e correlação de pearson. O valor de p <0,05 foi considerado estatisticamente significante.RESULTADOS: Foram selecionados 22 pacientes (12 mulheres; média de idade 60±9 anos) com FEVE de 38±7%. 28% dos indivíduos apresentavam fraqueza muscular inspiratória, 32% fraqueza muscular expiratória, 27% fraqueza mista, 13% sem fraqueza muscular respiratória. Houve aumento no Delta da PAS (p = 0,004) no GEI. O Delta da PADe a FC aumentaram em todos os grupos (p=0,04; p<0,05, respectivamente).Houve uma correlação moderada e significativa entre a DP6M e a PImáx (r=0,54, p=0,004). A distância média percorrida no TC6M no basal, GEE e GEI (428±87m; 379±83m; 367±71m; respectivamente) foi abaixo do predito (490±116m; p< 0,0001). Não houve diferença significativa da DP6M somente entre o GEE e GEI (p = 0,09). A percepção de esforço (Borg) e a dispneia apresentaram aumento significativo (p< 0,05) em todos os grupos durante o TC6M. No entanto, não houve aumento no Delta da FR no TC6M. Em relação a SpO2, houve uma queda durante o TC6M (p<0,05). CONCLUSÃO: A sobrecarga muscular inspiratória e expiratória tem repercussão na tolerância ao esforço no teste de caminhada de seis minutos em pacientes com insuficiência cardíaca |