Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Borba, Mila Metri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10088
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi o de analisar o emprego de diferentes fotoiniciadores em compósitos experimentais como forma de substituição total ou parcial do sistema canforoquinona/amina. Foram preparados seis grupos de compósitos experimentais, tendo como único componente variável o sistema fotoiniciador. Elaborou-se uma mistura contendo BisGMA e TEGDMA (60/40%) e partículas de carga silanizadas de dióxido de carbono (70%). A esta mistura foram empregados, de forma individual ou em associação, os seguintes fotoiniciadores: Canforoquinona (CQ), Óxido monoalquilfosfínico (TPO), Óxido bisalquilfosfínico (BAPO). O agente redutor usado foi a amina terciária, ethyl 4- dimethylaminobenzoate (EDMAB). A fonte de luz utilizada para a fotoativação dos compósitos foi baseada em lâmpada de halogênio quartzo tungstênio-QTH (Optilux 501- KERR), com irradiância de 650 mW/cm2 . As variáveis testadas foram a profundidade de polimerização pelo teste descrito pela ISO4049, o grau de dureza Knoop e a alteração de cor (em especial o grau de amarelo) após estocagem em água e pigmentação extrínseca pelo café. Para análise da profundidade de polimerização utilizou-se um molde cilíndrico bi-partido, cujas dimensões foram 2 mm de diâmetro e 10 mm de profundidade. Após o procedimento de ativação com a fonte de luz, o molde foi aberto e a parte não polimerizada foi removida com uma espátula plástica. O montante de material enrijecido foi aferido com um paquímetro digital (n=5). Na avaliação da dureza Knoop foi utilizado um durômetro Buehler, aonde foram feitas três edentações tanto no topo (superfície) quanto na base dos espécimes. Após 48h da primeira leitura e imersão dos espécimes em etanol, realizou-se uma segunda leitura, agora somente no topo de cada espécime. Para a análise de cor, imediatamente após a fotoativação, uma semana após armazenamento a seco em estufa a 37°C e trinta dias após imersão em água destilada. Foi verificada também a alteração de cor provocada pela imersão em solução de café por 30 dias. Os resultados foram submetidos ao teste de variância (ANOVA), seguido pelo teste de Tukey (5% de significância). As hipóteses testadas foram que os fotoiniciadores alternativos (TPO e BAPO) causariam menor grau de amarelamento e maior estabilidade de cor comparativamente a CQ, sem reduzir o grau de dureza. E a maior taxa de profundidade de polimerização seria alcançada pelo sistema CQ/amina. Os materiais formulados com TPO apresentaram resultados promissores quanto a cor, com menor grau de amarelo. Por outro lado demonstraram menor profundidade de polimerização quando comparado a outros grupos pelo teste da ISO. No entanto, os materiais formulados com BAPO foram os que apresentaram maiores valores no grau de amarelo. O maior valor de dureza Knoop foi demonstrado pela associação de todos os fotoiniciadores desta pesquisa, seguido pelo grupo que continha o TPO isoladamente. Observou-se também acentuada redução da dureza em todos os grupos após imersão em etanol por 48h |