Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Daniela Tarta da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/12527
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Resumo: |
por falta de diagnóstico precoce, transporte adequado e vagas em Unidades de Terapia Intensiva. Diante disso, é importante que o diagnóstico da cardiopatia seja feito na fase pré-natal. Essas cardiopatias podem ser detectadas através de exames ultrassonográficos de rotina do pré-natal e muito mais bem avaliadas através do ecocardiograma fetal. No entanto, o ecocardiograma fetal tem suas indicações restritas a grupos de alto risco. Objetivo: Analisar a prevalência de cardiopatia fetal em pacientes de baixo e de alto risco; avaliar se há correlação entre algum tipo específico de cardiopatia congênita com algum fator de risco; e identificar os fatores de risco mais frequentes e as cardiopatias fetais mais prevalentes. Métodos: Foi feito um estudo retrospectivo com análise de 1221 exames de gestantes que realizaram ecocardiogramas fetais, sendo 559 exames de gestantes de baixo risco e 662 exames de pacientes de alto risco de cardiopatia fetal no período de junho de 2014 a junho de 2015. Foram analisados idade da gestante no momento do exame, os motivos da realização do ecocardiograma fetal e os resultados. A análise e tabulação dos dados foram realizadas nos programas computacionais em softwares Excel® e Stata®.Resultados: A comparação entre os grupos mostrou uma prevalência de 21% de cardiopatia no grupo de alto risco para 6% de cardiopatia no grupo de baixo risco (Teste de χ2 de 50,28 e p<0,001). Na análise de regressão logística para cardiopatia fetal segundo fatores de risco mostrou que os fatores fetais (suspeita de cardiopatia; alteração extracardíacas e translucência nucal aumentada na ultrassonografia de rotina) e diabetes gestacional foram os fatores de risco com maior relação com cardiopatia fetal. Das gestantes com diabetes gestacional, 26% apresentaram hipertrofia septal. Conclusão: Há relação entre diabetes gestacional e hipertrofia septal. Os fatores maternos foram os mais frequentes, mas os fatores fetais foram os que apresentaram maior relação com a detecção de cardiopatia fetal. Houve diferença significativa entre as prevalências dos grupos. Dessa forma, não há a necessidade do ecocardiograma fetal ser realizado como rotina nos pré-natais |