Pensar, sentir e agir: a ética do cuidado na produção de conhecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Câmara, Júlia Virginio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/37479
Resumo: O presente trabalho consiste em um estudo que tem como foco afirmar um modo de produção de conhecimento a partir de teorias feministas. Nossa metodologia segue alguns princípios que são fundamentais para tal afirmação. O primeiro princípio desenvolvido é a ideia do “Pessoal é Político” que neste trabalho vem principalmente de Gloria Anzaldúa, uma intelectual norte americana que nos ensina que para fazer ciência, precisamos nos implicar e colocar em jogo as marcas do nosso corpo. Outro fundamento é entender que para fazer ciência, fazemos a partir do lugar dos afetos, sabendo que para pensar, primeiramente somos afetados pelo mundo e consequentemente afetamos de volta. Assim, a partir disso, apostamos numa ciência que é implicada e que luta por uma academia mais inclusiva e que se preocupe em como o conhecimento que é criado é utilizado na prática. Essa metodologia é baseada em teorias feministas que pensam uma ética do cuidado que envolve também uma didática e um modo de estar dentro da academia que é entrelaçado pelo afeto, pela paixão e consequentemente, interligamos o pensar, o sentir e o agir. Para além de Gloria Anzaldúa, mulheres como bell hooks, Audre Lorde, Silvia Federici, Sara Ahmed, Ana Claudia Monteiro e Marcia Moraes nos ajudam na composição do trabalho.