As classes de gramática na Ratio Studiorum (1599) à luz da historiografia linguística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lopes, Janaina Fernanda de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14893
Resumo: A escolarização formal no Brasil, nos primeiros anos de colonização, deu-se pelos padres jesuítas, através da Companhia de Jesus. O ensino tinha por finalidade a catequização dos nativos da terra e pautava-se nas orientações da Ratio Studiorum, a partir de 1599. Esse documento orientava os colégios jesuíticos em toda a Europa, que cresciam em quantidade e em número de alunos. Tendo em vista a relevância desse documento na formação do ensino brasileiro, nossa pesquisa tem como objetivo descrever e analisar as disciplinas de gramática na Ratio atque Institutio Studiorum (1599) da Societas Iesu, a Companhia de Jesus, que prescrevia o uso da gramática latina de Manuel Álvares. Ainda pretendemos fazer um levantamento das classes de gramática em solo brasileiro nos primeiros anos de colonização, com a chegada da Companhia de Jesus, através do padre Manuel da Nóbrega. Para isso, faz-se necessário retroceder à origem da educação humanística em Portugal, antes da fundação da Companhia de Jesus, em 1534. Deste modo, este trabalho pauta-se pela análise teórico-metodológica da Historiografia Linguística, que possibilita conhecer de que modo o saber linguístico foi apreendido e qual o contexto em que o documento de análise foi produzido. Os procedimentos metodológicos utilizados serão a revisão bibliográfica e a análise documental, analisando o método pedagógico dos jesuítas, tendo como fonte a obra de Leonel Franca (1952), entre outros. Por fim, esperamos, com esta pesquisa, conhecer o pensamento linguístico que norteou o ensino das primeiras escolas do período quinhentista e quais ainda permanecem na atualidade, na educação humanística