Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Thomé, Octávio Sanz dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/30397
|
Resumo: |
O uso de instrumentos derivativos, tais como os contratos futuros de petróleo e câmbio, de forma combinada às operações físicas de venda de petróleo no mercado internacional consiste em alternativa disponível à gestão do risco financeiro dessas operações, de modo a possibilitar a otimização dos resultados obtidos, seja objetivando a minimização do risco e/ou a maximização do retorno. Dado que não somente o preço, mas também o câmbio exerce influência direta sobre o resultado financeiro da operação, o presente trabalho teve por objetivo desenvolver um modelo inédito de gestão de risco financeiro das exportações de petróleo produzido no Brasil, bem como avaliar sua performance aplicado a dados passados. A base de dados utilizada foi de janeiro de 2012 a dezembro de 2018. Para isso, foram avaliadas as volatilidades das séries de preço de petróleo e câmbio à vista e futuras, assim como a aplicação da estratégia de hedge simultâneo de preço e câmbio proposta por Nayak e Turvey (2000) ao caso do petróleo brasileiro. A metodologia consistiu na modelagem como um problema de escolha de portfólio em que o petróleo exportado é um ativo fixo do portfólio, podendo ser combinado aos ativos referentes aos contratos futuros de petróleo e câmbio, tendo como objetivo minimizar o valor em risco condicional da carteira, e tendo como variáveis estocásticas as cotações de preço e câmbio futuros. Os resultados obtidos pelo modelo proposto indicam que a inserção do hedge cambial à estratégia de hedge da exportação de petróleo aprimora a gestão de risco financeiro da operação. Cabe destacar que o modelo se mostrou mais eficaz em períodos de menor volatilidade, cabendo então um aprimoramento do mesmo para períodos de maior estresse de mercado. |