O(s) lugar(es) da função classificação na formação do arquivista: uma análise da história, dos currículos e dos programas de ensino dos cursos de graduação em arquivologia do sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pazos, Juliana de Mesquita
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14720
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar como a função classificação é abordada nos currículos e nos programas de ensino das disciplinas ministradas nos cursos de graduação em Arquivologia das universidades localizadas no sudeste do Brasil, de modo a identificar o(s) lugar(es) da função classificação na formação acadêmica do arquivista. Para tanto, apresenta os aspectos históricos, teóricos, metodológicos, terminológicos, técnicos e instrumentais que norteiam a função classificação a partir de uma revisão da literatura especializada. Em seguida, traça um panorama sobre o processo de institucionalização da Arquivologia no Brasil e da sua consolidação no espaço universitário do sudeste do país. Nesse sentido, realiza uma pesquisa histórica a respeito das estruturas institucionais, curriculares, disciplinares e programáticas dos cursos de graduação em Arquivologia abrigados nas instituições universitárias que compõem o campo empírico da pesquisa, a saber: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO); Universidade Federal Fluminense (UFF); Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP); e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A metodologia científica aplicada se baseia no método crítico-reflexivo, possui abordagem qualitativa, exploratória e descritiva, e utiliza fontes bibliográficas e documentais. Os resultados demonstram que: (I) o ensino arquivístico em classificação, entre fins da década de 1970 até a década de 1990, esteve focado na metodologia de arranjo e na sua relação com a descrição para organizar arquivos permanentes; (II) as atividades de classificação foram sendo abordadas sob a perspectiva da gestão de documentos e de uma abordagem integrada das fases de vida dos arquivos, a partir da década de 1990, provavelmente por influência da aprovação da chamada “Lei de Arquivos”; e (III) a função classificação, a partir da década de 2000, começa a constituir disciplinas obrigatórias dedicadas ao seu aprofundamento teórico-metodológico, em maior ou menor grau, nos currículos dos cursos de Arquivologia da UNIRIO, UFF, UFES e UNESP, com exceção da UFMG