Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
RODRIGUES, Diego de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22867
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Resumo: |
A construção de modelos de velocidades (e/ou de propriedades) precisos é essencial para formação de imagens sísmicas. A forma convencional de construção de modelos de velocidades é conhecida como Top-down approach, uma metodologia de atualização por camadas de subsuperfícies de cima para baixo utilizando técnicas de inversão. No entanto, em alvos profundos e ultra-profundos e com presença de estruturas geometricamente complexas e com altos contrastes de velocidades, como ocorrem nas bacias de Santos e Campos, as técnicas comuns de inversão não solucionam modelos de velocidades confiáveis, gerando incertezas na formação da imagem sísmica. Com isso, uma metodologia que vem sendo implementada na indústria é incluindo à metodologia convencional de construção de modelos de velocidades, atualizando de cima para baixo, integração da interpretação humana das estruturas que formam camadas de sal. Portanto, esta dissertação tem como propósito apresentar, num ambiente controlado sinteticamente, o impacto da interpretação estrutural na construção de modelos de velocidades para o imageamento sísmico. Para tal, modelos geológicos sintéticos representativos de subsuperfícies da bacia de Santos – como um overhang e um pacote de sedimentos encapsulados no sal – e dados modelados sinteticamente foram gerados. Ao todo três estudos de casos são realizados: o primeiro ilustra o funcionamento da metodologia de atualização de modelos de velocidades de cima para baixo com interpretação de estruturas que formam a geometria do sal. O segundo caso demonstra impactos na imagem quando se utiliza valores errados de velocidades e o terceiro, representa um caso de quando ocorre rocha capeadora de anidrita sobre a camada de sal, gerando incertezas para a interpretação e impactando o imageamento. Para melhor compreensão deste trabalho, são incluídos levantamentos de estudos das ferramentas essenciais para construção de modelos de velocidades com integração de conhecimentos geológicos, sendo essas: descrição sobre o movimento do sal observado nas bacias de margem atlântica divergente, as principais técnicas de migração sísmica e de inversão utilizadas na indústria |