A remissão do cativeiro: alforrias e liberdades nos Campos dos Goitacazes, c.1750-c.1830

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Soares, Márcio de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói, RJ
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12198
Resumo: Esta tese analisa a prática da alforria e as formas de re-inserção social dos libertos e de seus descendentes na região dos Campos dos Goitacases, entre 1750 e 1830, período em que se verificou a montagem e expansão da atividade açucareira voltada para a exportação. Argumento que a prática da alforria exercia um papel estrutural para a manutenção da ordem escravista, ao considerar que- como um fenômeno de longa duração- a escravidão produzia e reiterava procedimentos socialmente determinados que visavam amortecer os conflitos inerentes à relação senhor-escravo. Deste modo, o tráfico atlântico (responsável pela introdução contínua de estrangeiros desenraizados), a escravidão (produto da socialização que transformava o cativo num escravo cujo objetivo final era fazer com que o mesmo reconhecesse a autoridade do senhor) e o horizonte da alforria devem ser entendidos como partes de um processo que produzia e reproduzia a ordem escravista