Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Barros, Fernando de Siqueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/1092
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Resumo: |
Trata-se da implantação da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) em um Hospital Geral, público, de grande porte, na Baixada Fluminense, com 350 leitos especializados e de emergência, e demanda de até 600 atendimentos diários. Conta-se para tal com um quadro de 168 enfermeiros e 659 auxiliares de enfermagem dividido em plantões de 12/60 horas de descanso. De posse de tal problemática, suscitou-se a questão norteadora: qual o modelo de implantação da SAE pode ser desenvolvido para a concretização da mesma em um Hospital Geral? E formulou-se como objetivo geral: testar um modelo de capacitação para implantação da SAE desenvolvido para o Hospital Geral de Nova Iguaçu num contexto de construção e pactuação coletiva. Método: estudo do tipo descritivo, observacional, de abordagem quanti-qualitativa, fundada nas prerrogativas da pesquisa-ação, com adesão de 45% do público alvo. Resultados: o pré e pós-teste geraram uma matriz de transição de respostas de incorreta para correta no aprendizado NANDA, NIC e NOC, significativa para p1 < 0,001. A formação acadêmica "Especialização" teve um efeito positivo e significativo no aprendizado, enquanto trabalhar em outra instituição, ser diarista e estar ansioso com o processo apresentou efeito negativo no aprendizado. A avaliação das oficinas pelos participantes distribuiu-se em 4 domínios, com médias gerais de pontuação: conteúdo 4,21, estrutural 4,10; didático 4,12; e auto-aproveitamento 4,08. Houve incremento na quantidade de evoluções realizadas, para os enfermeiros que participaram das oficinas 1 e 3 da ordem de 22 pontos percentuais, e os não participantes apresentaram uma variação de 0,04 pontos. Os dados de natureza qualitativa distribuíram-se nas seguintes categorias: Motivação para a oficina - aprimoramento da conduta, melhorias de condições de trabalho e convocação da chefia; Expectativa para a implantação da SAE - individualização do cuidado, conhecimento, desafio à implantação do processo e o desenvolvimento profissional; Visão do processo de enfermagem - levantamento de problemas declarado e difícil implantação nos serviços. Conclusões: houve como principais produtos técnicos o estabelecimento da comissão de implantação da SAE na unidade e a construção de formulários de coleta de dados. Assim como a discussão e considerações preliminares apontaram para um aprimoramento das oficinas de capacitação como forma de ampliar a adesão ao processo de implantação da SAE no hospital |