Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Arantes, Darcília Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7113
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Resumo: |
A pesquisa aborda a dimensão psicoafetiva do profissional de enfermagem no cuidado ao paciente em processo de morte. Objetivo geral: conhecer o processo relacional do profissional de enfermagem no cuidado ao paciente em processo de morte. Objetivos específicos: identificar a maneira de cuidar o paciente em processo de morte; analisar as possibilidades dos profissionais e os limites do processo de cuidar; discutir as implicações psicoafetivas dos profissionais que cuidam do paciente em processo de morte na perspectiva do cuidado sensível. Métodos e técnicas: pesquisa descritiva e exploratória com abordagem qualitativa. Como técnica de coleta de dados foi realizada a entrevista semiestruturada. A análise foi de conteúdo do tipo temática. Os participantes da pesquisa foram os profissionais de enfermagem que exercem atividades no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Antônio Pedro e que atendem aos aspectos éticos do estudo. Resultados e discussão: emergiram quatro categorias: Concepção sobre a morte e a morte institucionalizada; Prática dos cuidados ao paciente em processo de morte; Aspectos da dimensão psicoafetiva do profissional de enfermagem; Possibilidades e limites da prática do cuidado e recomendações para a prática profissional. A morte foi associada à questão religiosa e ao processo natural da vida. Os profissionais também consideram que a morte faz parte do seu cotidiano laboral, mas ainda é um tabu. Os profissionais relataram os sentimentos de tristeza, perda, gratidão e respeito ao prestar o cuidado ao paciente em processo de morte. Conclusão: esta pesquisa revelou que no cenário pesquisado, os profissionais enfrentam a morte de diferentes maneiras. Constatou-se que a morte no local de trabalho pode ser considerada como o fim do sofrimento para o paciente, familiar e para o profissional de enfermagem. Alguns profissionais declaram ter dificuldades de lidar com suas emoções por não terem preparo emocional para lidar com a finitude. A partir do exposto, a pesquisa demonstrou que os profissionais de enfermagem necessitam receber apoio psicológico pela instituição onde exercem suas atividades laborais, além de participar de grupos de discussão nos quais possam trocar experiências e ter liberdade para poder expressar seus sentimentos, medos e angústias vivenciados em sua prática do cuidado |