Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ana Carla Tavares da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/12714
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de morte no Brasil, sendo a doença arterial coronariana (DAC) uma das principais causas de morte e incapacidade. A hiperlipidemia é considerada um fator de risco cardiovascular importante para DCV, contribuindo para a oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c), causada pelo estresse oxidativo presente na DAC. Vários estudos demonstraram o efeito benéfico do consumo de oleaginosas na DAC,, através da redução do colesterol total (CT) e do LDL-c. Estudos recentes demonstraram que a suplementação de castanha-do-Brasil é capaz de melhorar o perfil lipídico em indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos da suplementação com castanha-do-Brasil sobre o perfil lipídico e risco aterogênico em pacientes com DAC. MÉTODOS: Quarenta e dois pacientes (63,5±7,2 anos) do Rio de Janeiro, Brasil, foram estudados. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: um grupo de pacientes recebeu uma castanha-do-Brasil diariamente (n=25) durante três meses e o grupo controle (n=17) não recebeu suplementação durante três meses. A análise da dieta, medidas antropométricas e bioquímicas, foram determinadas antes e após três meses de suplementação, incluindo o perfil lipídico, através de kits Bioclin®, risco aterogênico, após cálculo dos Índices de Castelli I e II e peroxidação lipídica, estimada pela determinação de substâncias reativas ao acido tiobarbitúrico. RESULTADOS: A suplementação com uma castanha-do-Brasil durante três meses, promoveu diminuição significativa nos níveis de CT e LDL-c (p=0,04; p=0,04, respectivamente), enquanto o grupo controle não mostrou alterações nestes parâmetros. Além disso, a suplementação com castanha-do-Brasil melhorou o risco aterogênico, calculado pelo índice de Castelli I (p=0,03) e o estresse oxidativo, diminuindo a peroxidação lipídica (p=0,04). CONCLUSÃO: Esses dados sugerem que o consumo de apenas uma castanha-do-Brasil por dia durante três meses foi eficiente em reduzir os níveis de colesterol total, LDL-c, risco aterogênico de peroxidação lipídica em pacientes com DAC |