Avaliação econômica e ambiental da intensificação do processo de separação da mistura azeotrópica 2- metoxietanol-tolueno via recompressão de vapor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Lemos, Israel dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/36414
Resumo: Tolueno e 2-Metóxietanol são substâncias facilmente encontradas como resíduos da produção de tintas, vernizes e também da indústria eletroquímica. Essas substâncias têm a forte tendência a formar uma mistura azeotrópica, o que exige com que sua separação seja realizada a partir de processos específicos, como a destilação por pressão variante e a destilação extrativa. Destilação é uma operação energeticamente intensiva. Assim, estratégias de intensificação têm sido desenvolvidas para reduzir o consumo energético, os custos de utilidades, e as emissões de poluentes. Um esquema de destilação extrativa de parede dividida (EDWC) foi proposto para intensificar o referido processo de separação. Como forma de contribuição, este trabalho propõe outra estratégia baseada na recompressão dupla de vapor (RDV) como novidade. Os processos foram projetados no software UniSim Design Suite. O custo total anualizado (TAC) e as emissões de CO2 foram utilizados como métricas de avaliação de desempenho econômico e ambiental, respectivamente. A comparação direta entre as configurações de intensificação EDWC e RDV mostrou que para um período de payback de 5 anos ambas apresentaram desempenho econômico semelhantes. Entretanto, para um período de payback de 10 anos o esquema RDV apresentou reduções de 56,80% e 17,67% nas emissões de CO2 e no TAC respectivamente, em relação a contraparte EDWC. Assim, a nova configuração revela-se uma estratégia conveniente, uma vez que melhora significativamente o desempenho económico e ambiental da proposta de intensificação anterior, em alinhamento com as metas de desenvolvimento sustentável proposto pela Organização das Nações Unidas.