Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Carolina Dias da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/23911
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Resumo: |
Durante as últimas décadas, o aumento da temperatura global foi o mais rápido na história registrada. Sabe-se que mudanças no clima estão ocorrendo, seja por causas naturais ou antropogênicas, e isto está afetando os oceanos assim como os organismos. O relatório mais recente do IPCC prevê um aumento médio da temperatura da superfície dos oceanos de 4°C em uma escala global até 2100, mas espera-se que o aquecimento seja menor na área investigada. No estado do Rio de Janeiro, o aumento previsto da temperatura superficial do oceano é de 2°C até 2100. Os animais com menor habilidade de aclimatação e uma menor motilidade correm maior risco diante das mudanças do clima. Este estudo investigou o limite superior de tolerância térmica e algumas respostas fisiológicas e comportamentais diante do estresse térmico da anêmona-do-mar nativa Anemonia sargassensis e da espécie exótica Diadumene lineata. Essa tolerância foi investigada aclimatando os animais a diferentes níveis de temperatura. Das variáveis de respostas analisadas foram constatadas mudanças notáveis em relação à sobrevivência, biomassa e respiração sob temperaturas mais altas. O limite de tolerância térmica superior foi dado pela temperatura em que mais de metade dos indivíduos sobreviveram. Os níveis de temperatura investigados de A. sargassensis foram 22°C, 30°C, 32°C e 34°C, enquanto os níveis de temperatura de D. lineata foram 22°C, 24°C, 26°C e 28°C. O limite de tolerância térmica superior foi de 30°C para A. sargassensis e de 26°C para D. lineata. Diversos fatores podem influenciar o limite superior de tolerância térmica das anêmonas-do-mar, como a velocidade do aquecimento, ondas de calor, aclimatação e capacidade de adaptação. É notório que os organismos marinhos são vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas. Portanto, um monitoramento dos indicadores de estresse térmico encontrados é muito importante para avaliar o estado de saúde desses animais |