As relações políticas de João Goulart e Leonel Brizola no governo Jango (1961-1964)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Nogueira, Marcelo D'Alencourt
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8206
Resumo: A bibliografia e a pesquisa universitária demonstraram que grupos conservadores atuaram diretamente na preparação e execução do golpe civil-militar de 1964. Entretanto, tema ainda pouco explorado é a relação estabelecida entre João Goulart e Leonel Brizola naquele processo. O Brasil apagou Goulart da sua história. O golpe calou o país, destituiu o presidente e tentou apagar sua memória. Jango só voltaria ao país morto, depois de doze anos de exílio. Apesar da qualidade da vasta bibliografia sobre o golpe e o governo Goulart, faz-se necessário examinar com mais rigor de que forma a cooperação e a tensão entre o presidente deposto e Leonel Brizola contribuíram para precipitar os acontecimentos. Assim, foram escolhidas três questões: o plebiscito de 1963, a reforma agrária e as relações estabelecidas entre Jango e Brizola com as organizações de militares subalternos. Examinando o período de Jango na presidência da República (1961-1964), surgiram diversas interpretações acerca das suas ligações políticas com Brizola. Apesar de ambos pertencerem aos quadros do Partido Trabalhista Brasileiro, observa-se que não havia cooperação e colaboração entre ambos. A questão é essencial para entender a crise que atingiu o governo Goulart