Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Bruna de Saldanha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34387
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Resumo: |
Esta pesquisa foca nas disputas narrativas e produção de sentidos sobre veganismo que ocorrem nas mídias sociais, cotidianamente, definindo o Instagram e o YouTube como loci do estudo proposto. A hipótese que mobiliza a investigação é que tais embates dialogam e/ou explicitam o atual cenário social, político e econômico do país, na relação que este mantém com a crise ambiental. Os parâmetros que guiam a abordagem são: a) a ideia de que as redes sociais, em função do processo de midiatização da sociedade (SODRÉ, 2002), são espaços que permitem delimitar visões e versões dos movimentos sociais, no caso, o veganismo; b) cartografar e analisar essas produções permitem distinguir diferenças, aproximações e desafios à militância vegana que pensa o movimento como não limitado à mudança alimentar; e, c) há hoje, no Brasil, uma série de iniciativas e projetos de resistência que são pautados por uma nova relação com a natureza, conforme colocam, entre outros, o Bem Viver (ACOSTA, 2016), no qual uma parcela do veganismo pode ser incluída. Em função dessa posição e olhar, essa investigação constrói-se a partir de metodologia quanti-qualitativa iniciada com uma etapa cartográfica (ROSÁRIO, 2016) que classificou os materiais midiáticos do Instagram e YouTube que focam o veganismo, de acordo com a posição que têm em relação à crise ambiental. A decisão implicou na discussão sobre os movimentos que vinculam a relação com a natureza como determinante para reverter a situação ambiental do planeta, além de recuperar, mesmo brevemente, o desenvolvimento do veganismo no Brasil e, ainda, discutir o imbricamento de linguagem, imaginário e produção de sentidos nessas narrativas que entrelaçam, fortemente, mídia e cotidiano, com destaque às produções audiovisuais. |