Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Cristiane Moura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9209
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Resumo: |
Objetivo apresentar o Modo de Produção de Cuidado, enquanto um acontecimento autopoiético, que está em agenciamento no Centro de Atenção Psicossocial – CAPS – Herbert de Souza, da cidade de Niterói/RJ, a partir dos encontros entre os corpos na instituição. Entender como opera esse modo de produção de cuidado é entender as dinâmicas que se estabelecem na Instituição a partir das configurações que imprimem um determinado modo de trabalho e que refletem por isso, um determinado tipo de perfil assistencial. Parto da premissa de que para saber se houve mudança no CAPS, nós temos que analisar o funcionamento da práxis do trabalhador; porque será aí que encontraremos as práticas, a intencionalidade e as valises tecnológicas que o trabalhador se utiliza no processo de gestão e produção de cuidado. A questão, portanto, é a de compreender o processo que se efetiva no cotidiano dos encontros entre os corpos - afecções – dentro do CAPS, uma vez que esses encontros possuem a potência de revelar as distintas lógicas que se configuram a partir das micropráticas do Trabalho Vivo em Ato. Mediante o objeto de estudo dessa pesquisa, foi eleita a abordagem qualitativa, a partir da etnografia, pois entendo que será na esfera das experiências do cotidiano, da rotina da instituição, lugar onde ocorrem as relações face a face, que se podem conhecer os interesses, os motivos e as práticas que norteiam as ações dos sujeitos envolvidos e que caracterizam o modo de produção de cuidado. Utilizei também de outra técnica de coleta de dados - entrevistas com roteiros semiestruturados, com a qual foram realizadas 12 entrevistas com os trabalhadores do CAPS. A pesquisa nos revelou que o CAPS possui o desafio de superar as relações de decomposição, os ‘maus encontros’, (expressões preconizadas por Espinosa), para que de fato materialize a Reforma Psiquiátrica dentro da instituição, porquanto, ele é um dispositivo potencialmente potencializador do cuidado quando se torna capaz de promover relações de ‘alegria’, de ‘composição’, ou seja, quando promove ‘bons encontros’ entre os sujeitos envolvidos |