Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Rangel, Suzana da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35922
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Resumo: |
A presente dissertação tem como objetivo apresentar os resultados desta pesquisa de mestrado que teve como propósito compreender como crianças, mediadas pelas animações infantis, produzem sentidos sobre questões de gênero. Tendo como recorte alunas entre 9 a 12 anos de idade, oriundas de uma escola pública no município de Niterói, nosso foco voltou-se aos processos de mediação e suas interações no cotidiano escolar. Para tanto, buscou-se articular as áreas da Educação e Comunicação, mais especificamente no espectro de Mídia e Cotidiano. A fundamentação teórica baseou-se nos autores: Jésus Martín-Barbero e Douglas Kellner (estudos da mídia); René Barbier e Michel Thiollent (princípios da pesquisa-ação); Ângela Davis, bell hooks e Djamila Ribeiro (feminismo negro e sororidade); Carmem Lúcia Guimarães de Mattos (princípios da etnografia); Stuart Hall (identidade cultural); Denize Sepúlveda e Ivan Amaro (questões de gênero no cotidiano escolar). Os instrumentos de pesquisa foram a observação participante, entrevistas individuais e a realização de oficinas. Os resultados apontaram que as estudantes, ainda que sejam crianças, já possuem uma visão crítica sobre as desigualdades e estereótipos de gênero, conseguindo contextualizá-los através das animações e de seu cotidiano escolar. A partir das falas, foi denotado que o despertar de consciência vem muito do acesso às notícias e vídeos que assistem na internet e/ou televisão - fato que reforça a importância de se manter a pauta feminista, em constante debate midiático. Conclui-se que é possível construir diálogo crítico já na infância, sobre a representação feminina nas animações, suas reproduções de padrões de gênero e estereótipos, a fim de possibilitar às novas gerações de mulheres mecanismos para se libertarem contra opressões. |