Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Sarah Aquino de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14955
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Resumo: |
Esse estudo teve como objetivo avaliar a resistência de união (RU) e a nanoinfiltração (N) da interface compósito/dentina após diferentes protocolos de envelhecimento. Após remoção do esmalte vestibular de 120 dentes bovinos, um bloco do compósito Filtek Z350 XT com 4 mm de altura foi confeccionado, utilizando 3 sistemas adesivos: Adper Scotchbond Multiuso (S); Clearfil SE bond (C); Scotchbond Universal Adhesive (U). Posteriormente, os dentes foram distribuídos em quatro grupos de acordo com os seguintes protocolos de envelhecimento: armazenamento em saliva artificial por 24 horas (24), armazenamento em saliva artificial por 6 meses (6), ciclagem mecânica (M) e termociclagem (T), totalizando 12 grupos experimentais (n=10): S24, S6, SM, ST, C24, C6, CM, CT, U24, U6, UM, UT. Exceto para o grupo da ciclagem mecânica, que foi seccionado posteriormente, os dentes foram seccionados antes de sofrerem o envelhecimento, obtendo palitos com secção transversal de ±1mm2. Para o teste de microtração, foram utilizados 10 palitos de cada dente e a resistência de união calculada em MPa. Para a análise da nanoinfiltração, 2 palitos de cada dente foram imersos em solução amoniacal de nitrato de prata 50% em peso durante 24 horas em ambiente escuro e depois, em solução foto reveladora durante 8 horas com exposição à luz fluorescente. Três imagens (central, esquerda e direita) foram obtidas por MEV (2000X). A porcentagem em peso da prata foi registrada por espectroscopia de energia dispersiva. Como a distribuição dos dados não foi normal nem homogênea, foi realizado o teste de Kruskal-Wallis e o teste de Mann-Whitney (5%). Para a RU, o grupo CT mostrou menores valores de resistência de união que o C24 (P<0.05), enquanto os outros adesivos não sofreram influência do tipo de envelhecimento. O adesivo S mostrou maiores valores de RU do que os outros, independente dos protocolos de envelhecimento (p<0.05), exceto para a termociclagem, onde todos foram semelhantes. Na análise do modo de falha, os adesivos C e U tiveram maior porcentagem de falhas adesivas, enquanto que o S mostrou mais falhas coesivas em resina. Para a N, o armazenamento por 6 meses e a ciclagem mecânica levaram a maiores valores de infiltração do que o armazenamento por 24 horas e a termociclagem. Comparando os adesivos para o mesmo protocolo de envelhecimento, somente para a ciclagem mecânica foi encontrada diferença estatística (UM>SM=CM, p<0.05). Pode ser concluído que a influência dos protocolos de envelhecimento na RU dependeu do tipo de adesivo empregado. Já para a N, a armazenagem por 6 meses e a ciclagem mecânica foram prejudiciais para a interface. Também, o adesivo de condicionamento total parece sofrer menos influência dos diferentes protocolos de envelhecimento para os testes realizados |