Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Eric Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27194
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Resumo: |
Este estudo analisou, por meio de ensaios de cisalhamento e microcisalhamento, os tipos de fraturas e verificou a distribuição de tensões na interface por método de elementos finitos por meio de modelos bi e tridimensionais. Apesar dos significativos avanços em Odontologia Restauradora e Preventiva ao longo das últimas décadas com base em uma maior compreensão do processo carioso e introdução de técnicas de adesão cada vez mais eficazes, o problema-chave permanece na falta de compreensão detalhada da própria dentina. Após os dentes seccionados e embutidos, os espécimes foram divididos em dois grupos de estudo. Pinos resinosos com diferentes diâmetros (1 mm e 2 mm) foram fixados na superfície das amostras para realização dos ensaios mecânicos. Depois de realizados os testes, os espécimes foram levados ao microscópio eletrônico de varredura para análise de fraturas. O percentual de falhas coesivas para os ensaios de cisalhamento foi de 24%, com um padrão de falhas que se inicia no substrato dentário e termina na interface. Para os ensaios de microcisalhamento, o percentual de falhas coesivas foi em torno de 7,5%, possuindo um padrão de falhas totalmente adesivo. Para o Método de Elementos Finitos, como simplificação da metodologia, os materiais foram considerados elástico-lineares e isotrópicos. Dois modelos bi e tridimensionais foram criados para ambos os ensaios, sendo as forças aplicadas nos testes de 50 N para cisalhamento e 15 N para microcisalhamento. O critério de falha abordado foi o de Mohr-Coulomb modificado que descreve a resposta de materiais frágeis, portanto as análises se deram em relação à S1, S3 e τmáx. Os valores de τmáx na interface foram comparados com os valores de τnom dos modelos e observou-se que o cisalhamento apresenta uma maior variação se comparado ao microcisalhamento. Embora sejam aplicados esforços cisalhantes, o material tende a falhar por tração, fator observado quando se analisa principalmente o ensaio de cisalhamento, indicando um início trinca em uma fratura coesiva em dentina, o que poderia invalidar o teste. Assim, pôde-se concluir que houve a validação da resistência adesiva em associação com a caracterização das interfaces após os ensaios mecânicos e elementos finitos sendo essa associada, principalmente, às medidas do ensaio de microcisalhamento. |