Mirando as tecnologias: aprendizagens de geografias vizinhas
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/21605 https://dx.doi.org/10.22409/PPG.2020.m.12366549784 |
Resumo: | Estar envolvida com a docência sempre me exigiu ir além de construir um plano de aula aplicável. Eu observava os meus alunos e percebia o modo que eles gostariam de aprender. Identifiquei nessas observações o fascínio das crianças pelo uso do telefone celular, fato que gerou o seguinte questionamento: Como potencializar aprendizagens de Geografia explorando narrativas sobre experiências de paisagem, lugar e espaço geográfico a partir de fotos feitas por câmera de celulares ou ipads, por meio dos modos de crianças olharem o mundo? Os estudos para a presente pesquisa têm caráter qualitativo, na perspectiva da pesquisa com o cotidiano, valorizando observações e diálogos com crianças, explorando a produção de fotografias na construção de conhecimento regional e territorial em diferentes escalas. Para tanto, o objetivo pretendido é problematizar aprendizagens de crianças sobre paisagens, lugares e espaço geográfico com fotos produzidas no celular. O público-alvo desta pesquisa foram crianças do 6º ano do ensino fundamental de uma escola da rede privada de Campos dos Goytacazes/RJ. A investigação seguiu as seguintes etapas, que não aconteceram de maneira linear, mas num arranjo simultâneo e integrado ao longo da pesquisa: levantamento bibliográfico para seleção de textos de fundamentação e discussão da produção teórica; pesquisas em campo, com realização de rodas de conversas, registros e narrativas dos alunos, produção e coletas de fotografias e mapas mentais feitos pelos alunos; análise e discussão dos dados produzidos, com base nas pesquisas teóricas e práticas que que foram efetuadas e redação dos achados de campo. Ao final do trabalho, por meio das análises feitas, as geografias vizinhas apareceram como as geografias dos outros, aquelas que estão tão perto e ao mesmo tempo muito longe. Essas geografias dos alunos – dos outros – necessita de convite para adentrar a sala de aula. Quais atividades promovem ou não esse convite? Assim, é preciso que os professores sempre se perguntem: as portas da sala de aula estão abertas para as geografias vizinhas? |