Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Renata Domingues Gonçalves Caveari de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22742
|
Resumo: |
A pesquisa aborda a questão da inclusão de crianças com autismo no ensino regular em uma cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro, trazendo como foco principal o papel do psicólogo numa perspectiva de apoio junto aos mediadores escolares no processo ensino e aprendizagem. O objetivo do trabalho é a busca do rompimento da lógica dos encaminhamentos ao serviço de psicologia, pensando a partir dos conceitos de integralidade e matriciamento o fortalecimento da rede na produção do cuidado compartilhado contemplando outros espaços que não apenas o da saúde, mas todos que se encontram disponíveis no território. Utiliza-se a cartografia enquanto viés metodológico no traçar de um plano comum para circular por territórios não familiares e vivenciar com diferentes atores momentos de intensos afetos no encontro com a estranheza. As rodas de conversas foram realizadas com os professores mediadores da rede regular de ensino proporcionando trocas, afetações e produção de sentidos outros na condução do processo de inclusão de estudantes com autismo no ensino regular. O psicólogo apoiador tenta se articular em diferentes territórios existenciais e tecer uma forma de atenção que não produza novos especialismos mas possa contribuir para a articulação de diferentes atores na construção de outros olhares. Neste sentido a mediação escolar pode ser uma forma de cuidado outro com o estudante que se articula a partir da relação deste estudante com o professor, partindo desta relação a necessidade ou não de sua presença. No entanto, exclusivamente, não dá conta de solucionar a questão da inclusão. O que ainda se percebe é a constante subordinação do saber pedagógico aos saberes da saúde, apresentando-se a prática da mediação em diversos momentos medicalizante, segregatória e patologizante |