A quem cabe a última palavra?: O lugar social do escritor e do crítico em Rubens Figueiredo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Goulart, Clarice de Mattos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3605
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de analisar a representação do escritor e do crítico de arte tematizada por Rubens Figueiredo nos contos “A última palavra” (Contos de Pedro, 2006) e “Os biógrafos de Albernaz” (O livro dos lobos, 1994, 1ª ed.), bem como no romance Barco a seco (2001). Ao apresentar a trajetória desses personagens e sua relação com as diversas esferas de consagração do campo literário ou artístico, as narrativas possibilitam uma rica discussão sobre a inserção e a manutenção do escritor no mercado editorial brasileiro contemporâneo, na medida em que o reconhecimento desses personagens passa pela chancela do editor e da crítica. A partir dessa investigação, é possível ampliar a discussão para temas como autoridade do escritor e distinção social. Além disso, uma vez que a atividade profissional dos personagens analisados está ligada a um sistema de visibilidade e de garantia de privilégios, desenvolve-se uma discussão sobre a ética do escritor, sobre sistemas de valoração, e, também, sobre o lugar social não só do crítico, do escritor e do editor, mas do livro e do leitor – sobretudo no que se refere ao valor do livro. A orientação teórica deste trabalho articula-se com as ideias apresentadas por Eneida Maria de Souza, Néstor Garcia Canclini, Pierre Bourdieu, Regina Dalcastagnè e Beatriz Sarlo