Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Daniel Bruno de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/23732
|
Resumo: |
No intervalo pré-sal da Bacia de Santos o uso da análise AVO (Amplitude Versus Offset) demanda maior atenção devido ao tipo de rocha (carbonatos), à presença de ruídos e iluminação inadequada. A complexa geometria do sal, intervalo evaporítico da Bacia de Santos, provoca iluminação diferenciada nos dados sísmicos. Esta é a principal causa de problemas nas amplitudes sísmicas no pré-sal, afetando negativamente o sinal sísmico desse intervalo. A modelagem sísmica é uma ferramenta essencial para entender o sinal sísmico e suas variações sob influência da litologia e da complexa geometria do modelo. O AVO é diretamente influenciado por problemas originados com baixa qualidade do dado sísmico e iluminação inadequada, ambos de difícil correção durante o processamento. Na Bacia de Santos o sal caracteriza-se principalmente por domos e mini-bacias. Essa geometria é um fator importante na iluminação sísmica, convergindo ou dispersando a energia, causando grande influência nas amplitudes sísmicas do pré-sal. Esta dissertação tem como objetivo avaliar o comportamento de AVO na base do sal para diferentes geometrias do topo do sal. O método utilizado se baseia em simulação numérica elástica em nove modelos, um deles possuindo camadas horizontais e plano-paralelas (modelo plano) e outros oito com topo do sal variando senoidalmente. Dessa forma, permitiu-se criar um efeito de domos e mini-bacias para o topo do sal, tendo o controle da amplitude e comprimento de onda da estrutura. Todos os modelos foram migrados com um algoritmo Kirchhoff em profundidade e o comportamento das amplitudes analisado em famílias de common reflection points (CRP), ou seja, no dado aberto. A metodologia desenvolvida visa produzir estatísticas da variação do AVO, quantificar esta variação comparando-a com a resposta teórica de AVO dada pelas equações de Zoeppritz. Os resultados mostram que o AVO, observado na base do sal, é influenciado pela geometria do sal. Quando seu topo exibe maiores relevos e menores comprimentos de ondas estruturais, observa-se maior interferência no sinal sísmico. Já nas regiões de sal com menores amplitudes e maiores comprimentos de onda estrutural há pouca ou nenhuma influência tornando-se possível obter parâmetros das rochas em subsuperfície (tais como: módulo de Bulk, módulo de cisalhamento, razão de Poisson e densidade) por inversão dos dados sísmicos. |