Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Resende, Tayane Holz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/25455
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Resumo: |
Este estudo avaliou o comportamento mecânico de incisivos tratados endodonticamente (ITE) sem férula restaurados com compósito associado ou não à confecção de retenções adicionais na cervical radicular. Cento e quarenta incisivos bovinos sem remanescente coronário foram divididos em 7 grupos (RF n=10 e RU n=10) de acordo com o preparo do remanescente e o material utilizado para preenchimento radicular e núcleo (n=10) para avaliação de resistência à fratura (RF) e para a resistência de união à dentina (RU): FC/P (sem retenção adicional /pino de fibra de vidro [PFV]); FC/Z (sem retenção adicional /compósito nanoparticulado); FC/E (sem retenção cervical/resina reforçada por fibra de vidro); PH/Z (orifício para pin/compósito nanoparticulado); PH/E (orifício para pin/compósito reforçado por fibra de vidro); GR/Z (sulco concêntrico /compósito nanoparticulado) e GR/E (sulco concêntrico /compósito reforçado por fibra de vidro). Após o preparo, confecção do preenchimento radicular e núcleo, os ITE receberam coroas de compósito nanoparticulado obtidas a partir de uma matriz de silicone. Na avaliação da RF a 135°, os espécimes foram submetidos a 1.200.000 ciclos (1,3Hz; 49N) e posteriormente, ao ensaio de RF estática em máquina de ensaios. As falhas observadas foram classificadas como reparáveis, possivelmente reparáveis e irreparáveis. Por sua vez, as falhas observadas após a análise de RU por ensaio de pullout (1,0 mm/min) foram classificadas em: Tipo I - adesiva entre o cimento e a dentina do conduto radicular; Tipo II - adesiva entre o PFV e a resina do reembasamento; Tipo III - adesiva na cervical radicular combinada com coesiva no preenchimento intrarradicular; Tipo IV - coesiva da retenção da cervical radicular e coesiva do preenchimento radicular; Tipo V - mista na cervical radicular e coesiva do preenchimento radicular. Após a comprovação da homocedasticidade amostral, os dados foram submetidos à análise de variância de um fator e teste de Tukey para contraste (α = 5%). Todos os espécimes sobreviveram à ciclagem mecânica e não houve diferença estatística significante entre os grupos para a RF estática (p = 0,30). As falhas reparáveis foram maioria expressiva 9 nos grupos com cervical plana (FC/P - 70%; FC/Z -60%; FC/E - 70%), enquanto os grupos com retenções adicionais preparadas apresentaram os maiores percentuais de falhas irreparáveis (GR/Z e GR/E - 20%; PH/Z - 30%; PH/E - 40%). O grupo FC/P apresentou maior valor de RU dos que os demais (p<0,05), os quais não difeririam entre si (p> 0,05). O grupo FC/P apresentou 40% de falhas Tipo I e 60% de falhas Tipo II. Os grupos FC/Z, FC/E, GR/Z e GR/E apresentaram apenas falhas do Tipo III. Os grupos PH/Z e PH/E apresentaram falhas Tipo IV (respectivamente 50% e 40%) e Tipo V (respectivamente 50% e 60%). Pode-se concluir que, embora os protocolos testados não tenham apresentado diferença na resistência à fratura, as retenções adicionais na cervical radicular aumentaram a porcentagem de fraturas irreparáveis. Além disso, a presença do PFV proporcionou maior retenção à restauração dos ITE. |