Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Macedo, Francine dos Santos |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35813
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A lipemia pós-prandial (LPP) parece ser um melhor preditor do risco cardiovascular comparada à análise de triglicerídeos (TG) em jejum e ela sofre a influência de hábitos alimentares e do sexo. O teste de tolerância oral à gordura (TTOG) é utilizado na avaliação da LPP, sendo aplicado após 10 horas de jejum. Pessoas com TG normal em jejum, mas com LPP aumentada seriam beneficiadas pelo TTOG. OBJETIVO: Avaliar a associação entre a resposta lipêmica pós-prandial ao TTOG e o hábito de consumo alimentar e índices cardiometabólicos em indivíduos da região serrana do estado do Rio de Janeiro. METODOLOGIA: Projeto aprovado pelo CEP (CAAE 49864015.2.0000.56.26). Após 10h de jejum, sangue foi coletado (n=118), a refeição teste do TTOG ofertada e nova amostra de sangue foi coletada após 4h. Os parâmetros analisados foram bioquímica sanguínea, antropometria, aceitabilidade da refeição, saciedade, frequência do consumo alimentar e índices cardiometabólicos (índice de gordura no fígado [IFG], produto de acumulação de lipídios [PAL], índice de adiposidade visceral [IAV], produto triglicerídeo e glicose [PTG]). Os dados são apresentados em média±DP, percentual ou mediana±IC. Foram aplicados os seguintes testes: t de Student, Mann-Whitney, Wilcoxon, ANOVA one- way, two-way, Qui-quadrado, área sob a curva (GraphPad Prism 8.0), ANCOVA, correlação de Spearman e Análise do Componente Principal [ACP] (JASP). RESULTADOS: O TG pós-prandial (TG[pp]) aumentou 98,7% em homens e 87,5% em mulheres versus TG em jejum (TG[j]), sem alteração da glicose. Ambos os sexos relataram saciedade e a refeição foi bem avaliada, apesar das mulheres atribuírem scores inferiores para sabor e volume. Na análise de associação, peixe enlatado, adoçante e refrigerante diet/light apresentaram correlação com o TG[j], enquanto pão francês se correlacionou com o TG[pp]. No padrão alimentar, entre os 6 componentes principais identificados na ACP nenhum apresentou correlação com o TG[j] e TG[pp]. A pressão arterial se mostrou elevada em participantes com TG[j] e TG[pp] alterados, com redução do HDL nesses grupos. A enzima GGT aumentou 111% no TG[j] alterado, sem diferença no TG[pp]. Em análises combinadas, o grupo TG[j] e TG[pp] alterados apresentaram valores elevados em todos os parâmetros comparado ao grupo TG[j] e TG[pp] normais. O índice IFG obteve maior correlação com o TG[pp] comparado ao TG[j], enquanto os demais índices apresentaram associação muito forte com o TG[j] e forte com o TG[pp]. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: A refeição teste foi eficaz na alteração da LPP. Apesar do padrão dietético ocidental, os alimentos que apresentaram correlação mais evidente com o TG não são os de maior frequência de consumo alimentar entre os participantes. Não foi observado um padrão alimentar correlacionado com a resposta lipêmica alterada, talvez pela influência da prática de atividade física que não foi avaliada pelo presente estudo. Os índices cardiometabólicos se correlacionaram de forma mais significante com o TG[j], apesar da correlação forte com o TG[pp]. |
