Economia criativa para quem? Estudo de caso do destino turístico da praia da pipa, Rio Grande do Norte, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Targino, Gabriela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23790
Resumo: Na compreensão de que permeia no cenário nacional e internacional o ideário de ―Economia Criativa‖, o presente estudo analisa a denominação, conceitos e experiências referentes ao termo Economia Criativa, sua linha histórica no Brasil e no mundo, a fim de apresentar comparativos de transformações socioespaciais, culturais e econômicos, e ainda impactos locais/nacionais e internacionais, provocados pela inserção de atividades ligadas a indústria criativas e seus setores e classes. A Economia Criativa volta-se para uma massa de empreendimentos que tomam como base o capital ativo intelectual e cultural junto à criatividade com fins a geração do valor econômico. Dessa forma surgiu para o Brasil e para o mundo como forma estratégica de mudanças. Nesse âmbito, ela vem abarcando, dentro de uma visão macro, segmentos como arquitetura, publicidade, design, softweres, games, bem como a economia da cultura, com teatro, dança, música, cinema, artes, museus, literatura, patrimônio natural/cultural, etc. Na visão global percebe-se que setores ligados às atividades de desenvolvimento da economia criativa geram uma receita representativa para a economia provocando além das dinâmicas econômicas, uma revolução tecnológica e a intensificação do processo de globalização com a geração de emprego e renda, bem como o aumento do capital de importação e exportação. A luz desse prisma o trabalho observou as transformações locais em especial a Praia da Pipa/RN e seus espaços urbanos, a fim de ver as implicações geradas no cenário econômico, por meio dos setores ditos ―criativos‖ relacionando ao turismo e ao estatuto teórico basilar em menção as intervenções contemporâneas nas últimas décadas. O trabalho vislumbrou também, um apontamento sobre o momento atual do Brasil, em relação às políticas públicas de fomento no país por meio do Ministério da Cultura, e uma análise da fluidez e dissolução da pasta da Secretaria da Economia Criativa, extinta em 2015. A pesquisa se desenvolve dentro da perspectiva fenomenológica, se calçando dos métodos de estudo de caso, tendo, também, como estrutura a pesquisa bibliográfica, pilar na construção do marco conceitual da abordagem em estudo.